O Ministério Público do Piauí (MPPI), representado pelos promotores de Justiça João Malato Neto, Diego de Oliveira Melo, Romerson Maurício de Araújo e Mariana Perdigão Coutinho Gelio, conseguiu a confirmação da condenação do réu Frank Bruno Gonçalves Silva a uma pena de 26 anos e nove meses de reclusão, em regime fechado, além do pagamento de indenização no valor R$ 100.000,00, aos familiares da vítima. A sessão do tribunal do júri ocorreu nessa sexta-feira, 28 de março de 2025. Frank Silva já havia sido julgado e condenado em outubro de 2022.
O condenado foi levado a julgamento pela prática dos crimes de homicídio qualificado, por motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima, feminicídio (artigo 121, §2º, I, IV e VI, todos do Código Penal), aborto provocado por terceiro (artigo 125, do Código Penal) e ocultação de cadáver (artigo 211, do Código Penal).
Em novembro de 2020, nas proximidades do Rodoanel, na localidade Nova Olinda, em Teresina, o acusado participou ativamente no assassinato de Sara Caroliny Borges Gomes da Silva, com 15 anos de idade, à época e grávida de sete meses. Ela foi atacada, espancada, enforcada e morta com cinco golpes de arma branca, enquanto encontrava-se dominada e indefesa.
Consta dos autos que o condenado recusava-se a assumir a paternidade do filho da vítima. Premeditadamente, o acusado combinou com um comparsa para atrair a vítima e a atacou com socos e pontapés, em seguida a enforcou, com uma corda, e por último a esfaqueou.
“Este crime à época dos fatos causou grande repercussão na sociedade de Teresina, onde a população clamava por justiça em virtude da violência e da covardia de mais um crime de feminicídio cometido contra uma indefesa mulher, adolescente de apenas quinze anos de idade”, enfatizou o promotor João Malato.
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Fonte: MPPI
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