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Operação Rolezinho prende três pessoas e suspende perfis nas redes sociais no Piauí; alvo já havia sido preso

A ação teve como objetivo reprimir crimes ligados a direção perigosa, praticados de forma frequente em eventos clandestinos chamados de “rolezinhos” e “rolê do grau”.

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 Fotos: Divulgação / SSP-PI

A Operação Rolezinho foi deflagrada na manhã desta terça-feira (11) de forma simultânea nas cidades de Palmeirais e Amarante, no Piauí. A ação teve como objetivo reprimir crimes ligados a direção perigosa, praticados de forma frequente em eventos clandestinos chamados de “rolezinhos” e “rolê do grau”.

Três pessoas foram presas temporariamente. Também foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, suspensão da CNH de três alvos e exclusão de quatro perfis em redes sociais. As contas, segundo a Polícia Civil, eram utilizadas para organizar e promover eventos clandestinos.

A equipe da Superintendência de Operações Integradas (SOI) realizou também o sequestro de bens de alto valor, incluindo uma Mercedes e uma motocicleta Triumph Tiger 900 Rally.

De acordo com o superintendente de Operações Integradas da SSP, delegado Matheus Zanatta, a exclusão dos perfis em redes sociais foi uma medida essencial para interromper a disseminação de conteúdos que incentivam a prática de crimes e a realização de apostas ilegais.

A solicitação foi enviada à Meta Platforms, Inc. (Facebook e Instagram), com a exigência de remoção imediata do material e bloqueio permanente das contas envolvidas, no prazo máximo de 24 horas.

Alvo já havia sido preso em flagrante

As investigações da Polícia Civil do Piauí apontaram que um dos alvos da operação já havia sido preso em flagrante em dezembro de 2024, pelo crime de participar de corrida, disputa ou competição automobilística, conhecida como “racha” ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor.

“A reiteração delitiva do investigado reforça a necessidade de medidas repressivas e cautelares para impedir a continuidade dessas condutas que colocam em risco a ordem pública e a segurança da coletividade. Vale ressaltar, que os alvos não apenas realizavam manobras perigosas em vias públicas, mas também estavam ligados a crimes como associação criminosa, adulteração de sinal de veículo automotor, apologia ao crime e perturbação do sossego alheio”, pontuou Matheus Zanatta.

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Fonte: Redação - Portal Cidade Verde

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