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Polícia prende condenado e suspeito de estupros contra enteadas no Piauí

Os mandados de prisão foram cumpridos na Taboca do Pau Ferrado, na zona Sudeste de Teresina, e no Residencial Leonel Brizola, na zona Norte de Teresina.

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 Foto: Reprodução / Ascom PC-PI

Dois homens foram presos nesta quarta-feira (19) pela Diretoria de Operações Policiais, da Polícia Civil do Piauí. Um deles foi condenado há 22 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável praticado contra uma enteada em 2019. O outro é investigado por estuprar as duas enteadas.

Os mandados de prisão foram cumpridos na Taboca do Pau Ferrado, na zona Sudeste de Teresina, e no Residencial Leonel Brizola, na zona Norte de Teresina.

Francisco Anderson Lopes, de 38 anos, conhecido como Miau, foi condenado a 22 anos de prisão por estuprar uma enteada, em 2019. À época do crime a adolescente tinha menos de 18 anos. A decisão da justiça não cabe recurso. O condenado será encaminhado ao sistema prisional para cumprimento de sentença.

Os suspeito morava no bairro Dirceu Arcoverde, na zona Sudeste de Teresina. Em setembro do ano passado foi expedido o mandado de prisão contra ele e ele fugiu da região. A investigação da polícia apontou que ele estava escondido na Taboca do Pau Ferrado, também na zona Sudeste da Capital.

"Durante os levantamentos que fizemos para encontrar o novo endereço dele constatamos o envolvimento dele com o tráfico de entorpecente. Solicitamos um mandado de busca e apreensão. Lá na casa dele encontramos crack, duas balanças de precisão e um celular com restrição de roubo. Segundo boletim de ocorrência, o aparelho foi roubado, na própria região da Taboca, no último dia 1º de fevereiro. Assim ele foi autuado por tráfico e receptação", disse o delegado Tales Gomes, diretor de Operações Especiais, da Polícia Civil do Piauí.

O segundo homem foi preso preventivamente no residencial Leonel Brizola, na zona Norte de Teresina. Ele tem 39 anos e é suspeito do crime de estupro de vulnerável, que teria sido praticado contra duas enteadas, este ano. O pedido de prisão preventiva foi feito pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, que investiga o caso.

"Os relatos são de abuso sexual, ameaças, e inclusive há relatos de que nos últimos dias ele estava tentando se comunicar com a esposa dele, mãe das vítimas, no sentido de mudar os depoimentos que foram dados à polícia", disse o delegado.

A denúncia foi feita pelas próprias vítimas a familiares. Elas procuram um tio e, em seguida, para outros familiares, para fazer a denúncia. Segundo as vítimas os crimes aconteceram por cerca de dois anos. Em meados do ano passado, o tio fez a denúncia na DPCA, e os crimes começaram a ser investigados.

"As crianças não queriam mais ficar na casa com o padrasto e procuraram o tio para pedir ajuda e relataram o caso para outros parentes. Os exames periciais constataram o estupro", finalizou.

O homem está agora à disposição da DPCA.

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Fonte: Adriana Magalhães e Mikaela Ramos/ Portal Cidade Verde

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