Um decreto do governo do estado proíbe servidores de fazer postagens eleitorais nas redes sociais. O governo justifica alegando cumprimento e o respeito aos princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade. De acordo com o documento, os servidores públicos ficam impedidos de manifestar preferências por candidatos através das redes sociais. Também está proibido o uso de roupas ou qualquer identificação de candidato ou de partido político. Além disso, o decreto diz que os candidatos afastados para disputar cargos eletivos estão proibidos de comparecer as repartições onde trabalham com o objetivo de exercer qualquer influência sobre os colegas.
O governo justifica o decreto alegando o cumprimento e o respeito aos princípios da legalidade de interesse público. O professor e mestre em comunicação, Washington Moura, explica que a impessoalidade deve ser mantida no ambiente de trabalho para que os próprios profissionais não tenham problemas com a administração.
"Na minha observação não funciona como sanção, mas é mais uma forma de se valer esse princípio, porque é comum você encontrar o computador que é pra ser usado com fins profissionais com fotos, documentos, qualquer coisa que não tem nada ligado a atividade praticada. As redes sociais hoje servem para analisar o perfil daquele candidato com quem se relaciona o que ele posta, se ele é partidário, se é apartidário e tudo isso é importante", avalia o professor.
O educador físico Moaaby Alves é um exemplo de quem prefere ser mais discreto nas redes sociais. "Tenho colegas que expõe seu pensamento de forma mais árdua e eles terminam sendo criticados com isso e eu tento evitar o máximo possível", pontuou ele.
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