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Crianças de seis meses a cinco anos serão obrigadas a tomar a vacina da Covid-19, anualmente, a partir de 2024. A decisão do Ministério da Saúde (MS), anunciada dia 31 de outubro, foi baseada nas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS). A Confederação Nacional de Municípios (CNM) reforça que a medida é estratégica, e que os Municípios devem estimular a população a completar o esquema vacinal.

Matéria publicada no site do Ministério da Saúde informa prioridade aos grupos de risco. São eles: idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.

A vacinação contra a Covid-19 em menores de cinco anos é constituída por três doses, com intervalo de oito semanas entre a 1ª e a 2ª dose, e intervalo de quatro meses entre a 2ª e a 3ª dose. Nova campanha na TV aberta, nas redes sociais e em locais de grande circulação de pessoas será lançada no início deste mês de novembro e a vacina estará disponível à população nos postos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para os especialistas da Confederação, a decisão do governo ocorre em meio a um aumento de casos de Covid-19, em alguns Estados. O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicado no dia 24 de novembro sugere tendência de crescimento de infecções, de longo prazo, no Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo na população adulta.