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Estudantes da UnB protestam contra ato homofóbico ocorrido na última sexta

Em 17 de junho, um grupo de pessoas com blusas da seleção e de apoio ao deputado Jair Messias Bolsonaro entraram no ICC com bandeiras, pedaços de pau e megafones insultando pessoas do local

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Estudantes da Universidade de Brasília (UnB) se reúnem no início da tarde desta segunda-feira (20/6) no Instituto Central de Ciências, Ala Norte, em protesto aos ataques homofóbicos e racistas sofridos na última sexta-feira (17) durante uma manifestação no campus. Representantes de diversos Centros Acadêmicos se revezam no microfone para criticar o acontecido. Também nesta segunda, a reitoria da UnB emitiu uma nota em repúdio ao ato da semana passada.

"A reitoria da Universidade de Brasília reitera a postura de respeito ao direito à diversidade nos seus quatro campi e repudia qualquer ato de intolerância e de agressão", informou. "As ocorrências de natureza agressiva e intolerantes são devidamente apuradas e, quando se trata de ações que extrapolam a alçada administrativa da universidade, os órgãos competentes são acionados", continua o texto.

O ato que resultou em agressões verbais na UnB virou alvo de denúncia no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A ação protocolada responsabiliza a ativista conhecida como Kelly Bolsonaro. O autor do documento, o relações públicas George Marques, 26 anos, defende que o grupo incitou o terror no espaço acadêmico. “A universidade não é um espaço para a violência. Todos têm o direito de se manifestar; o problema é quando se cria ares de terror. A Justiça tem que ser convocada para ter uma resposta desse grupo”, ressaltou.

Em entrevista ao Correio, Kelly Bolsonaro afirmou que não era uma das organizadoras do protesto. "Não havia um líder. O movimento veio a partir da união de pessoas, incluindo também alunos da instituição. Não posso ser imputada como organizadora, uma vez que não exerci essa função", afirmou. Ela reconhece que houve excesso por parte de alguns integrantes, mas que não é responsável por incitar violência. "Em nenhum dos vídeos, em nenhum momento, eu apareço ofendendo alguém", defendeu. Sobre a representação no MP, a ativista preferiu não comentar sobre o assunto.

P U B L I C I D A D E

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Correio Braziliense

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