Suspeitos de cobrar até R$ 500 mil por falsos diplomas de medicina são presos pela PF no Piauí
Segundo a polícia, os mandados foram cumpridos em Teresina e São Luís, no Maranhão.
A Polícia Federal deflagrou a Operação Revalida, na manhã desta quarta-feira (10), para prender e desestruturar uma organização criminosa especializada em cometer falsificações, no âmbito do Conselho Regional de Medicina, através da inserção de documentos falsos e diplomas fictícios para inscrição de profissionais não habilitados para exercer a profissão.
Até o momento, as investigações identificaram nove registros expedidos pela organização criminosa. Número subdimensionado tendo em vista a movimentação financeira milionária entre os alvos, que cobravam entre R$ 300 mil e R$ 500 mil. O grupo criminoso é, supostamente, responsável por uma série de emissões fraudulentas de registros de profissionais no CRM-PI.
A operação cumpriu sete mandados judiciais expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Teresina, da Seção Judiciária do Piauí, sendo quatro de busca e apreensão e três de prisão temporária, cumpridos nos municípios de Teresina e São Luís, no Maranhão.
Os investigados poderão responder pelos crimes de compor organização criminosa, falsificação de documento público, uso de documento falso e lavagem de bens e valores.
Veja abaixo a nota na íntegra do CRM-PI sobre a operação:
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Piauí informa que, em fevereiro do corrente ano, após constatar tentativa de inscrições de 09 (nove) supostos médicos que apresentaram documentos falsos, comunicou imediatamente os fatos ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal no Piauí, no sentido de procederem às necessárias investigações.
Com efeito, na data de hoje (10/05/2023), a Polícia Federal, por seu Departamento de Comunicação Social, divulgou na mídia a deflagração da Operação Revalida, cumprindo 07 (sete) mandados judiciais expedidos pelo juízo da 3ª Vara Federal de Teresina – Piauí, sendo 04 (quatro) de busca e apreensão e 03 (três) de prisão temporária, nos municípios de Teresina - PI e São Luís - MA.
Dessa forma, o CRM-PI entende que cumpriu com sua missão institucional de resguardar a sociedade piauiense, evitando que pessoas não habilitadas desempenhem a medicina, e mantendo o respeito aos profissionais devidamente e legalmente registrados.
Por fim, o CRM-PI espera das autoridades competentes a conclusão das investigações e, por conseguinte, a responsabilização dos culpados.
Fonte: Portal A10+
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.