Thiago Mayson da Silva Barbosa, que está preso por ter assassinado a estudante de Jornalismo, Janaína da Silva Bezerra, se tornou réu no processo pelos crimes de homicídio e estupro de vulnerável. A denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual foi aceita pelo juiz Antônio Reis Nolleto no último dia 24 de fevereiro. Com isso, Thiago será ouvido em juízo e passará por uma audiência de instrução processual para, depois, ser julgado pelo Tribunal Popular do Júri.
Na denúncia oferecida pelo Ministério Público, o promotor Benigno Filho classificou as ações de Thiago Mayson contra Janaína como “monstruosidades” e disse que espera que quem for julgá-lo tenha isso em mente. “Faz pena como um monstro fez aquilo com a garota. Ele chegou ao absurdo de filmar a menina naquele estado, então eu espero que quem vai condenar, que são cinco pessoas escolhidas em nome da sociedade, se lembre disso. Que se trata de um monstro”, afirmou o promotor.
Na peça recebida pelo juiz Reis Nolleto, Thiago Mayson foi denunciado por homicídio com duas qualificadoras: feminicídio e emprego de meio cruel; e também pelos crimes de vilipêndio de cadáver por manter relação sexual com a vítima já sem vida; estupro de vulnerável e fraude processual, já que houve tentativa de ocultação do cadáver.
Thiago encontra-se preso desde o dia do crime, que completa um mês nesta terça-feira (28).
Entenda
Janaína da Silva Bezerra era estudante de Jornalismo na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Ela foi assassinada em 28 de janeiro deste ano em uma sala de aula da instituição após ter sido violentada sexualmente. No laudo cadavérico produzido pelo IML consta que a jovem teve o pescoço quebrado e sofreu diversas lesões. Apontado como autor do crime, Thiago Mayson da Silva Barbos foi preso horas depois.
Ao ser interrogado pelo delegado Francisco Baretta, coordenador do Departamento de Homicídios (DHPP), o jovem de 28 anos confessou o crime e deu detalhes do ocorrido. Ele teve sua prisão convertida em preventiva e encontra-se detido desde então aguardando o julgamento.
Maria Clara Estrêla/Portal ODia
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