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TJ marca julgamento dos acusados de estupro coletivo contra quatro meninas na cidade de Castelo do Piauí

Voto do relator já está definido e tem mais de 160 páginas; só adolescentes serão julgados

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O Tribunal de Justiça do Piauí pautou para próxima segunda-feira, dia 30, o julgamento final da Ação Penal contra os acusados de estupro coletivo contra quatro meninas na cidade de Castelo do Piauí, crime ocorrido no dia 27 de maio do ano passado.

Das quatro jovens violentadas, uma morreu. O fato teve repercussão internacional. Cinco homens participaram do crime, sendo quatro menores e um adulto, Adão José de Sousa. Um dos menores foi morto pelos comparsas dentro do Centro Educacional Masculino. Todos já foram condenados em primeira instância.

Na segunda-feira serão julgados apenas os menores. A defesa de Adão José não recorreu. O julgamento será a partir das 10 horas, na 2ª Câmara Criminal, da qual são integrantes os desembargadores Edvaldo Moura, Pedro Alcântara Macedo e Fernando Lopes Sobrinho.

O VOTO TEM 168 PÁGINAS

A matéria tem como relator o desembargador Edvaldo Pereira de Moura. O voto já está definido e tem 168 páginas. “Não posso adiantar como será o voto, porque seria um pré-julgamento. Mas, garanto que será dentro do que determina a lei e de acordo com a expectativa da sociedade”.

Para Edvaldo Mouta, a sessão de julgamento do caso de Castelo será especial. Ele está convidando todos os Coordenadores de cursos de Direito das Universidades e Faculdades existentes no Piauí. Convida também, estudantes e advogados que desejarem assistir.

O CASO
No dia 27 de maio de 2015, quatro meninas entre 14 e 17 anos foram violentadas, espancadas e jogadas do alto de um morro na cidade de Castelo do Piauí. Socorridas, foram a trazidas para a capital onde, ficaram internadas para recuperação no Hospital de Urgências de Teresina. No dia 07 de junho a morte de Danielly Rodrigues, 17 anos (foto abaixo), foi confirmada pela equipe médica.

Jovens sentenciados por crime em Castelo do Piauí ficaram juntos em um único alojamento, onde Gleison (à esquerda) acabou sendo morto:

P U B L I C I D A D E

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Por Pedro Alcântara/180 graus

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