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Daniela Andrade, delegada-titular do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) em Curitiba, no Paraná, afirmou que ainda não há provas suficientes para confirmar que Laércio de Moura, de fato, estuprou uma menor de idade.

"Não há prova material nesta etapa do processo", declarou ao “Ego”.

A delegada disse que as investigações contra o tatuador tiveram início durante sua participação no "Big Brother Brasil 16", da Globo, após denúncias recebidas pelo Ministério Público. "Foram diversas denúncias. O MP encaminhou para que o Nucria investigasse. Mas eram denúncias genéricas, porque não havia vítimas identificadas", explicou.

E acrescentou: "Depois de diligências em redes sociais, identificamos uma testemunha no interior do Paraná. Ela foi qualificada, e forneceu dados de uma suposta vítima em Curitiba. Essa é a única vítima até o momento. Na época do crime, ela teria 13 anos e Laécio cerca de 50 anos. A família tomou conhecimento do caso por ocasião da prisão".

O ex-BBB aguarda sua transferência para um presídio na região de Araucária, no estado paranaense, na tarde desta terça-feira (17). Ronaldo Santiago, advogado do designer de tatuagem, contou que ele passou a noite no Centro de Triagem da Polícia Civíl de Curitiba junto com outros presos.

"Ele não conseguiu jantar ontem porque está se sentindo muito mal com tudo isso. Está bem abatido e abalado, ontem ele até chorou quando o acompanhei no Centro de Triagem. Ele está indignado e se sentindo constrangido porque chega na delegacia e a própria polícia diz que o cara é acusado de estupro. Não conseguiu nem jantar. Ele estava bem assustado e se sentindo mal. Falou que isso nunca tinha acontecido com ele", contou Santiago.

O representante de Laércio ainda disse que vai tentar uma autorização para que o cliente veja a mãe, Regina, antes da transferência: "Ele passou a noite junto com presos acusados de crimes diversos. Tinham assassinos e ladrões. Ainda não falei com ele hoje para saber como foi".

Moura está preso desde a última segunda (16), por supostamente ter se relacionado sexualmente com uma menina de 13 anos de idade, em 2012, e por oferecer bebida alcoólica a crianças.

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