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Novo cangaço: família Araquan encontra morte no sertão do Piauí

Policiais piauienses, pernambucanos e baianos mantém parte do bando cercado entre Avelino Lopes e Curimatá. Eles tentavam empreender fuga em um veículo e levando ainda dois reféns

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A história de crimes de dois membros da família Araquan terminou nesta terça-feira (10/05) na zona rural de um pequeno município do Piauí. Edvan (Van Van Araquan) e Neguinho Araquan foram mortos por policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE-PMPI) durante confronto em Morro Cabeça no Tempo. Assim, sobe para três o número de mortes e quatro presos sob acusação de dar apoio logístico à quadrilha.

A dupla fazia parte do bando que explodiu o Banco do Brasil de Curimatá na última quinta-feira (05/05), fazendo reféns e usando armas de grosso calibre. Esta é uma modalidade de crime conhecida como Novo Cangaço. Acredita-se que pelo menos oito pessoas fazem parte da quadrilha comandada pelo clã Araquan, originada no sertão de Pernambuco, no chamado polígono da maconha.

Policiais piauienses, pernambucanos e baianos mantém parte do bando cercado entre Avelino Lopes e Curimatá. Eles tentavam empreender fuga em um veículo e levando ainda dois reféns. As forças policiais iniciaram perseguição até que os assaltantes abandonaram os “escudos humanos” e seguiram a pé pela mata. Para trás ficaram explosivos e dinheiro roubado. Acredita-se que pelo menos 14 pessoas estariam envolvidas na explosão da agência bancária.

A família Araquan é conhecida pela violência que iniciou no final da década de 80, quando entrou em pé de guerra com os Bemvindo, família de Belém do São Franciso-PE. Os dois clãs iniciaram então a plantação de maconha que era trocada por armas com o Comando Vermelho-RJ e assim manter viva a rixa entre eles. Elegeram políticos e se envolveram com outros crimes espalhando a rivalidade para outras regiões.

Agora, após assaltar banco em Barreiras-BA a quadrilha entrou em nosso Estado. O serviço de inteligência baiano alertou a Secretaria de Segurança do Piauí e a partir daí começou o monitoramento e reforço policial nas cidades que fazem divisa com Pernambuco e Bahia. Com o cerco fechado espera-se que nas próximas horas a família Araquan pague por seus crimes sendo presos ou neutralizados.

Imagem: Castelo em foco

P U B L I C I D A D E

 

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Wsslley Sales/Castelo em foco

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