População da região norte do estado do Piauí, pôde ver na segunda, 23, a passagem do foguete chinês sobre o céu. A passagem do foguete pôde ser vista em cidades da Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte. Astrônomo explica que imagem brilhante é uma ejeção de gases em combustão.
A espaçonave foi lançada pela China na superfície lunar com o objetivo de ser a primeira nação a trazer de volta rochas lunares e amostras de solo em mais de quatro décadas, segundo o The New York Times.
A passagem do foguete pôde ser vista em vários municípios do Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e Bahia. Em imagens obtidas pelo G1, é possível ver, mesmo que de longe, a espaçonave em movimento.
Conforme o New York Times, a missão é a última etapa do programa espacial que a China espera culminar com uma estação de pesquisa lunar internacional e, finalmente, uma colônia humana na Lua por volta de 2030.
O astrônomo Dennis Weaver explica que a "nuvem" brilhante que apareceu no céu "é a ejeção dos gases de queima que dão o empuxo para o foguete sair da Terra com missão para a Lua". A confirmação de que se trata de uma aeronave chinesa, segundo o astrônomo, é possível com cruzamento de informações com a rota do foguete.
SOBRE A MISSÃO DO FOGUETE
Buscando se tornar o terceiro país do mundo a trazer amostras da Lua para a Terra, a China se prepara para lançar o foguete Longa Marcha 5 Chang'e-5 – e já o posicionou na plataforma do Centro de Lançamento de Satélites Wenchang. A expectativa é que a decolagem ocorra hoje (23) às 17h25 no horário de Brasília. Devido ao tamanho avantajado do equipamento (878 toneladas), foram necessárias duas horas para a finalização do processo, que ocorreu na segunda-feira (16).
O país asiático se dedica desde setembro aos preparativos do evento, algo esperado desde 2017, época em que uma tentativa malsucedida postergou os planos só agora postos em prática. A confiança, desta vez, reside no fato de que, em julho deste ano, a Tianwen-1, com destino a Marte, funcionou adequadamente.
Se tudo der certo, o Chang'e-5 aterrissará próximo a uma formação vulcânica lunar localizada em Oceanus Procellarum, uma região da borda oeste do satélite natural que contém unidades geológicas de cerca de 1,21 bilhão de anos – bem mais novas que as trazidas pelos astronautas do programa Apollo, com idade entre 3,1 e 4,4 bilhões de anos.
Para coletar os cerca de 2 kg de amostras por meio de perfurações de 2 metros de profundidade, alguns desafios terão de ser superados – e eles não são nada modestos.
Fonte:Campo Maior em Foco/Com Informações:Tech Mundo/G1
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Redação | Valter Lima
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