De dezembro a fevereiro deste ano, a taxa de desocupação no Brasil atingiu 10,2% da população, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 20 de abril, e significam que mais de 10 milhões de pessoas estão sem trabalho.
A taxa de desocupação ficou acima dos números registrados no trimestre móvel encerrado em novembro do ano passado, de 9%. Também superou o registro do mesmo trimestre do ano anterior – de 7,4% no período composto pelos meses de setembro, outubro e novembro de 2015.
Os números são os mais altos desde 2012, quando a série histórica começou no primeiro trimestre, e pela primeira vez alcançou dois dígitos na Pnad Contínua. De setembro do ano passado a fevereiro deste ano, mais 1,3 milhão pessoas perderam seus trabalhos. Em relação ao mesmo período de 2015, a quantidade de desempregados sobe para 40,1% – 3,0 milhões.
Renda
A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.934 no trimestre até fevereiro de 2016. O resultado representa queda de 3,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 171,3 bilhões no trimestre até fevereiro, queda de 4,7% ante igual período do ano anterior.
Já, o número de empregados com carteira assinada no setor privado apresentou queda de 1,5% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015, menos 527 mil pessoas. Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 3,8% – menos 1,4 milhão de pessoas.
Atividades
As atividades que mais apresentaram retração foram: indústria geral; informação e comunicação; atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; e administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais.
P U B L I C I D A D E
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