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Policial que atirou em dono de bar passava por tratamento psiquiátrico

Caso ocorreu em Campo Maior - PI

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 Policial pode chegar a ser expulso da PM - foto: Facebook

O Cabo da Polícia Militar Rafael Monte Barbosa, que atingiu com dois tiros o proprietário de um bar na noite dessa sexta (26), nas proximidades do Terminal Rodoviário Zezé Paz, em Campo Maior, estava submetido a um tratamento psiquiátrico no Centro de Assistência Social da PM-PI e não poderia estar usando arma de fogo.

O Comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar, Major Etevaldo Silva, conversou com o Em Foco e explicou que o Cabo Rafael não era lotado em Campo Maior, mas atuava recentemente no Quartel do Comando Geral da PM, em Teresina, onde passava por tratamentos.

“O Cabo sofre de problemas da ordem psicológica. Ele passa atualmente por tratamento no CAS da PM e está lotado no Q.G.C, em Teresina. Devido a esse procedimento médico sua arma foi recolhida e ele estava proibido de usar arma de fogo”, explicou o Major.

“Conversei com o comandante do Cabo Rafael no Q.G.C. Ele revelou que o policial lhe dava muito trabalho. É um PM que tem um histórico de se envolver em brigas e discussões. Foi transferido de Campo Maior para Teresina depois de vários fatos desses se repetirem em Campo Maior”, disse Etevaldo Silva.

O comando do 15º BPM prepara um Relatório Circunstanciado para o Comando Geral da Polícia Militar onde explicará os atos do Cabo Rafael Barbosa em Campo Maior. Ele deve responder ao inquérito da Corregedoria da polícia por tentativa de homicídio e que pode resultar até em sua expulsão da PM.

O Policial Militar apresentou descontrole emocional e foi passou a atuar na capital Teresina depois de ter o filho Willy Berg Rodrigues Barbosa, 25 anos, assassinado no dia 7 de agosto de 2014, durante a festa de comemoração do aniversário de Campo Maior no Complexo Valdir Fortes.

O Comandante Etevaldo Silva contou que mobilizou todas as equipes policiais do 15º Batalhão para tentar localizar o PM, mas até a manhã desse sábado (27) ele não havia sido localizado. “Vamos tratar o caso dentro da lei, como deve ser tratado. Não é por ser policial que vai ser tratado com descaso. O fato de ser da corporação agrava ainda mais a situação”, garantiu o Major. 

Campo Maior em Foco

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