A agência do Banco do Brasil de Castelo do Piauí está fechada há quase um ano, desde que foi explodida em novembro de 2016. Sem o banco funcionando de forma plena, os prejuízos e transtornos da população e do comércio local aumentam a cada dia.
Fotos: João Pedro (maiscastelo.com.br)
Para buscar uma solução para esse problema foi criado um movimento suprapartidário proposto pelo castelense Jessé Mineiro que é defensor público no estado do Maranhão com experiência na defesa dos direitos dos consumidores.
Para traçar um plano de ação no sentido de reestabelecer o fornecimento de dinheiro na agência do banco foi realizada ontem uma reunião de encaminhamento na Câmara de Vereadores de Castelo do Piauí, que contou além da presença do defensor público Jessé Mineiro, com a participação do secretário municipal de turismo e juventude Anderson Lima, o presidente da Câmara Jadeilson Pereira, secretário de obras Raimundinho Mineiro, vereadores Marcelo Mineiro, Tomaz Almeida e Josimar Lima, os advogados Júnior Maia e Harison Milanês, comerciantes e clientes do banco.
Nessa reunião foi elaborado um roteiro de atuação que tem como ponto de partida oficiar os órgãos de defesa do consumidor, Ministério Público, Defensoria Pública e Procon, além de propor que o município entre com uma ação civil pública e que os clientes e demais pessoas que se sentiram prejudicadas entrem com ações individuais por danos materiais e morais.
Durante sua fala, Jessé Mineiro disse que se sentia lisonjeado de está colaborando com a sociedade castelense no plenário da câmara que leva o nome do seu avô, o saudoso ex-vereador Enoque Mineiro. Jessé afirmou que essas ações visam forçar o banco a reabrir a agência para o fornecimento de dinheiro e ressarcir eventuais prejuízos sofridos. O defensor falou sobre a falta de razoabilidade nas exigências do banco para voltar a funcionar plenamente. De acordo com Jessé, a Polícia Militar não tem obrigação de fazer a segurança patrimonial do banco, mas sim da população, bem como o banco não pode obrigar a prefeitura a fechar ruas. No entendimento do defensor, se o banco tem lucro com a atividade tem também o ônus de arcar com as medidas de segurança necessárias para que a agência funcione.
Dentro desse roteiro de atuação estão planejados outros movimentos públicos e está sendo elaborado um documento que necessitará da assinatura do maior número de pessoas interessadas.
Por: Neto Monte
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