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Lava Jato: PF deflagra 26ª fase e cumpre mandados no PI

São 15 mandados de prisão: Ações ocorrem no Piauí, em SP, RJ, SC, RS, BA, DF, MG e PE

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Pelo menos uma pessoa foi conduzida coercitivamente para a sede da Polícia Federal em Teresina, por força de mandado cumprido dentro da 26ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada no início da manhã desta terça-feira (22/03). O nome da pessoa que está sendo ouvida pelos delegados da PF ainda não foi confirmado.

Os trabalhos no Piauí estão sendo conduzidos pelo delegado Alexandre Uchôa. Mandados de busca e apreensão também teriam sido cumpridos no estado.

Cerca de 380 policiais federais cumprem 110 mandados judiciais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Piauí, Distrito Federal, Minas Gerais e Pernambuco. A atual fase foi batizada de 'Xepa' e tem como um dos alvos o Grupo Odebrecht.

Do total de mandados, 67 mandados são de busca e apreensão, 28 mandados de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento, 11 mandados de prisão temporária e quatro de prisão preventiva.

Até as 7h47, seis mandados de prisão, 25 de busca e apreensão e 25 de condução tinham sido cumpridos em São Paulo.

A atual fase é um desdobramento da 23ª fase, que foi batizada de Acarajé. A ação foi deflagrada no dia 22 de fevereiro e prendeu o marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Santana, além de mulher dele Monica Moura. Os dois são suspeitos de receber US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior e estão detidos na Superintendência da PF, em Curitiba.

A PF informou que descobriu um esquema de contabilidade paralela do Grupo Odebrecht destinado ao pagamento de vantagens indevidas a terceiros, vários deles com vínculos diretos ou indiretos com o poder público em todas as esferas, a partir do material apreendido na Operação Acarajé.

O material indicou a realização de entregas de recursos em espécie a terceiros indicados por altos executivos da Odebrecht nas mais variadas áreas de atuação empresarial.

Ainda de acordo com a PF, há indícios concretos de que o grupo se utilizou de operadores financeiros ligados ao mercado paralelo de câmbio para a disponibilização de recursos ilegais.

A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado. Os presos serão levados para a Superintendência da PF, em Curitiba.

P U B L I C I D A D E

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