Na madrugada desta quinta-feira (13/04), o dependente químico Paulo Nunes e Silva mais conhecido como 'Paulo Galinha', de 44 anos, matou sua própria mãe identificada como Antônia Nunes e Silva. O crime aconteceu por volta da meia noite, na residência da família, na rua Dôta Oliveira, bairro Monte Castelo, na zona Sul de Teresina.
De acordo com informações de uma vizinha, a dona de casa Francisca Maria, foi possível ouvir gritos e pedidos de socorro por parte da vítima. “Na hora da chuva a gente escutou ela pedindo para ele parar. Ela foi estrangulada por ele, estava com o rosto todo deformado, a cabeça quebrada”, detalhou.
“Ele usava drogas e sempre fazia isso com ela, só que ele não tinha costume de bater, só discutiam, por isso foi surpresa para todo mundo. Ele fugiu semana passada da Major Cesar e a dona Antônia foi três vezes no 6º distrito policial só ontem para pedir para a polícia pegar ele e devolvê-lo para a prisão, mas isso não aconteceu e ela terminou morrendo”, disse outra vizinha.
O agente da Polícia Civil, Joattan Gonçalves, do 6º distrito policial, disse que já prendeu Paulinho três vezes. A última foi há 15 dias e ele fugiu da Major César. “Ele era sempre preso por roubos e furtos. A primeira vez foi preso por roubo e as outras duas por ser foragido. Ontem ela teve na delegacia e nós voltamos com ela para a casa dela, ligamos para familiares para buscar ela no local e nada foi feito, as pessoas não se importaram. Nós procuramos ele na rua mas não o encontramos, agora a polícia está atras dele e vamos prendê-lo a qualquer momento”, declarou.
No entanto, a informação foi contrariada pelos vizinhos. “Quando a polícia veio aqui com ela o Paulo estava em casa sim, mas os policiais não o levaram. Como consequência, ele percebeu que tinha sido denunciado pela mãe, discutiu e a matou”, contou um vizinho.
A vítima era bastante conhecida na região porque foi uma das primeiras moradoras do bairro e tinha uma banca com venda de galinhas. O corpo foi levado pelo IML para fazer exame cadavérico. Segundo informações, ela morava com outro filho chamado Tony, mas no momento do assassinato só estava ela e o acusado.
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Efrém Ribeiro/Meio Norte
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