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Polícia prende acusados de falsificar livros didáticos em Teresina

Delegacia foi acionada pela Associação Brasileira de Editores de Livros. Grupo xerocava livros de R$ 80,00 e os revendia por R$ 20,00 em Teresina.

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 João José Pereira Filho, titular da Deccortec

Delegacia de Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária do Piauí (Deccotec) prendeu nesta quarta-feira três pessoas acusadas de falsificar e comercializar livros didáticos em Teresina. A ação foi deflagrada após a delegacia ser acionada pela Associação Brasileira de Editores de Livro, em São Paulo, denunciando que vários de seus volumes estariam sendo produzidos e vendidos de forma irregular aqui no Piauí.

De acordo com o delegado João José Pereira Filho, titular da Deccortec, as investigações levaram a polícia a três estabelecimentos de reprografia em Teresina: um no Lourival Parente, outro no Parque Alvorada, e um terceiro em frente à Universidade Estadual do Piauí, campus do Pirajá. Três pessoas, sendo uma mulher e dois homens, foram conduzidos para a sede da delegacia, onde prestaram depoimento.

“Eles foram liberados depois de pagarem a fiança estipulada: em dois casos, foi de um salário mínimo, mas em um especificamente foi cobrada fiança de um salário e meio, porque a quantidade de livros irregulares apreendido era maior”, explicou o delegado JJ. Os livros, de acordo com ele, eram vendidos por uma média de R$ 20,00 em Teresina, sendo que o valor de mercado praticado pelas editoras era de R$ 80,00.

Dentre as obras copiadas ilegalmente, haviam livros de medicina e livros didáticos do Ensino Fundamental. O material recolhido representaria um prejuízo de cerca de R$ 50 mil para as editoras, segundo a polícia. “O crime de violação de direito autoral é de dano permanente, porque você se apropria indevidamente da obra e lucra em cima daquilo indefinidamente, então por isso a gravidade dessa prática”, explicou o delegado JJ.

As pessoas conduzidas para a delegacia tiveram que ser encaminhadas o IML para que fossem identificados e autuados, mas acabaram sendo liberados logo após o pagamento das fianças.

Por: Maria Clara Estrêla

P U B L I C I D A D E 

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