Defesa de Parisotto diz que uma das lesões aconteceu quando Luiza Brunet lavava louça
Diante da juíza Elaine Cristina Monteiro Cavalcante, o empresário negou ter agredido a modelo.
Na audiência do ex-companheiro de Luiza Brunet, Lírio Parisotto, acusado de agressão à modelo, a defesa atacou os laudos feitos e que constavam que a atriz tinha uma fratura no dedo e nas costelas.
— Estamos absolutamente tranquilos. Esse é um processo inédito, porque a própria natureza da lesão vai mudando ao longo do tempo. Primeiro, era uma fratura. Depois, rompimento do tendão — disse Celso Vilardi, advogado de Lírio Parisotto.
Diante da juíza Elaine Cristina Monteiro Cavalcante, o empresário negou ter agredido a modelo. A audiência terminou sem uma sentença. Os promotores e advogados de defesa esperam um ofício requisitado pela defesa antes de apresentarem as alegações finais do caso.
Segundo o advogado de Luiza Brunet, em seu depoimento, o empresário se negou a responder as perguntas da acusação e afirmou que uma das lesões aconteceu quando a modelo lavava louça e outra, em Nova York, é que levou à denúncia, ocorreu enquanto tentava conter Luiza Brunet.
— Ele não consegue explicar. Ele fala que ela é violenta, que ela que causava. A Luiza tem 40 anos de vida pública e não tem um escândalo. Agora, do dia para noite, ela virou o diabo em pessoa — afirmou o advogado de Luiza Brunet, Pedro Egberto da Fonseca Neto.
Além de Lírio, foram ouvidas duas testemunhas convocadas pelos seus advogados, Emília Stuart, que estava no barco no dia de uma das agressões acusadas por Luiza Brunet, e Henrique Caviano Soares, perito.
Luiza Brunet, que veio em outras audiências, preferiu se ausentar dos depoimentos desta segunda.— Ela teve a coragem de vir a público e relatar isso. É difícil para ela, tentaram destruir a imagem dela —afirmou seu advogado.
Em nota, o advogado de Luiza Brunet, Pedro Egberto da Fonseca Neto afirmaram que Lírio Parisotto “não conseguiu explicar as lesões de Luiza nos olhos e costelas, comprovadas por exames, causadas pela agressão sofrida por ela em Nova York, em maio de 2016”. Ainda de acordo com o comunicado, o perito Henrique Caviano Soares, testemunha convocada pela defesa de Lírio, não negou as lesões dos autos, divergindo apenas em relação à sua se intensidade, se leves ou graves.
“A testemunha reforçou o que as demais testemunhas da defesa, ouvidas na primeira audiência, em novembro, atestaram: que só souberam das agressões sofridas por Luiza por meio do noticiário da imprensa”, afirmou o advogado.
P U B L I C I D A D E
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