Este ano, o tema da redação foi a "Violência contra a mulher" e participaram mais de 6 milhões de candidatos. No dia anterior, a polêmica foi uma questão da prova de ciências humanas, que abordou a célebre frase "Não se nasce mulher, torna-se mulher". A declaração é da escritora e filósofa francesa Simone de Beauvoir. A questão abordava o tema das lutas feministas no início do século XX.
“A cultura machista não se desmancha com o piscar de olho. Leva tempo. É por isso que estou aqui vibrando com o Enem. Só os machistas acham absurdo o tema da Redação do Enem. Um debate atual e que precisa levar as escolas para mulher deixar de morrer”, afirmou Vilma Alves.
Segundo ela, a abordagem ajuda a combater a violência e motiva os jovens a pensarem sobre o assunto.
“Há 25 anos defendo essa causa. Eu estou feliz, valeu muito e a repercussão é imensurável. A juventude de nosso país, todos num só pensamento, e isso mexeu com o estado brasileira e ajuda na conscientização da violência contra a mulher”.
A delegada ressaltou que a violência contra a mulher é vivida em todo o País e lembrou dos dados alarmantes.
“A cada cinco minutos, a mulher está sofrendo violência doméstica. Isso mexe, porque todos os lares desde os mais humildes até o mais suntuoso, é presente a violência. É um tema que não é desconhecido”.
Cidade Verde
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