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Mulher é morta pelo marido com pancada na cabeça, no Piauí

A vítima já chegou ao hospital morta e de acordo com o filho a Polícia Militar deixou o assassino escapar.

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 O homem identificado pela Polícia apenas como Antônio matou a própria esposa com uma pancada na cabeça no último fim de semana na zona Sudeste da capital. A briga foi na casa da vítima na rua Esther Moréu no bairro Todos os Santos. A diarista Maria de Lourdes de Sousa e Silva de 42 anos levou uma forte pancada na cabeça e não resistiu. O agressor é o próprio companheiro conhecido apenas como Antônio. De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa, O Barêta, Lurdinha, como era conhecida estava com Antônio desde as 15h, começaram a beber em casa, em seguida saíram até um bairro vizinho e retornaram.

A discussão aconteceu por volta de 22h quando a vítima e o companheiro já estavam recolhidos no quarto. O filho da vítima viu o momento em que ela tomou o soco e bateu a cabeça na pia da cozinha de onde já saiu desacordada.

Sem mostrar o rosto, o filho de 18 anos conta que tentou intervir - "Ele agrediu ela, mostrou o rosto que estava todo vermelho aí foi na hora que ele empurrou ela, ela bateu a cabeça aqui e morreu", disse o rapaz.

Lourdes já chegou ao hospital morta e de acordo com o filho a Polícia Militar deixou o assassino escapar. "Se a gente fala o policial lá e ele disse que tinha que ter o laudo. Ele se recusou a prender ele mesmo com ela morta", acrescentou.

Uma irmã da vítima que também não se identificou afirma que o casal estava em processo de separação. Ela afirma que Lourdes já havia sido agredida outras vezes. "Eles estavam separados eles se viam a cada três dias. Ela me perguntava se devia voltar pra ele e eu dizia que não sabia", contou a irmã.

Antônio é dono de uma banca de revista no bairro Dirceu e está sendo procurado. "De acordo com o levantamento preliminar, o caso em concreto se amolda a qualificadora do artigo 121 que é o feminicídio.  Nós estamos arrebatando mais alguns depoimentos para encaminhar para o delegado Geral para que ele remeta para a unidade policial com atribuição para investigar o fato", declarou o delegado.

Reportagem de Tiago melo

Rayldo Pereira

rayldopereira@cidadeverde.com

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