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Homem aborda mulher na Praça do Fripisa, em Teresina, e a estupra em local deserto

De maneira a não chamar a atenção das pessoas que estavam na praça, o suspeito teria abraçado a vítima, para que pensassem que os dois eram conhecidos.

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 A delegada Vilma Alves, da Delegacia da Mulher Centro (Foto: Elias Fontinele / Arquivo O DIA)

Uma jovem foi abordada por um homem e estuprada no centro de Teresina, e agora a Polícia Civil está trabalhando para identificá-lo e prendê-lo o mais rápido possível, pois há o receio de que ele possa fazer novas vítimas e que já tenha atacado outras mulheres antes desta.

A vítima teria sido abordada pelo suspeito numa das paradas de ônibus da Praça do Fripisa, por volta das 16 horas. Ameaçando-a com uma arma branca, o agressor a forçou a acompanhá-lo até um local deserto, onde o estupro ocorreu.

De maneira a não chamar a atenção das pessoas que estavam na praça, o suspeito teria abraçado a vítima, para que pensassem que os dois eram conhecidos.

A delegada Vilma Alves, que comanda as investigações, disse considerar o caso um "absurdo", e afirmou que fará o possível para prender o autor do crime.

"Nós sabemos que existe esse estuprador no centro da cidade e que, infelizmente, uma jovem de 20 anos foi vítima dele. Ela estava esperando o transporte coletivo, por volta das 16 horas, para ir a uma entrevista de emprego, e como havia pouco movimento no local, esse estuprador chegou na parada, sentou ao lado da jovem e mostrou uma faca grande para ela. Essa jovem, então, ficou calada, não se movimentou mais. Ela ficou em estado de completo terror e de medo. Ele a pegou no braço e foi a levando até o local onde o crime ocorreu", detalha a delegada.

Segundo Vilma Alves, depois de estuprar a jovem, o homem ainda teria ordenado que ela ficasse no local e aguardasse ele pegar sua motocicleta. Ela, contudo, teria aproveitado um momento de distração dele para sair correndo e gritando por socorro, sendo socorrida por taxistas que trabalham na região. "Imediatamente, chamaram a Polícia Militar. A jovem foi levada para a Central de Flagrantes de Gênero. Foram feitos todos os procedimentos e atendimentos. Os policiais militares ainda procuraram o suspeito, mas não o encontraram. O caso está conosco e vamos investigar, para que este estuprador receba o que ele merece", acrescenta a delegada.

Vilma Alves afirma, ainda, que desde o ano passado a Delegacia da Mulher recebeu três casos de estupros que ocorreram em circunstâncias semelhantes ao deste caso, o que leva a crer que as quatro mulheres tenham sido vitimadas pelo mesmo estuprador.

Castração química

A delegada Vilma Alves voltou a defender a aprovação de uma lei pelo Congresso Nacional que estabeleça a pena de castração química para estupradores. "Lamento que não há a castração química, porque já está na hora de ela ser aprovada. Essa menina está traumatizada, não quer falar e está, realmente, num estado desesperador", afirma.

Vilma Alves ressalta que a existência de casas abandonadas no centro de Teresina facilita a ação desses criminosos. "É fácil levar as vítimas para esses locais, sobretudo no final da tarde, que é quando todo mundo quer ir embora pra sua casa e o centro fica mais deserto", alerta.

A delegada também faz um apelo para que as mulheres vítimas de violência sexual não tenham medo e compareçam à Delegacia da Mulher para registrar o boletim de ocorrência, de maneira a permitir que a Polícia identifique e prenda os acusados, para que eles não façam novas vítimas.

P U B L I C I D A D E 

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