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Policial civil se envolve em tentativa de latrocínio e está foragido

Na companhia do irmão, o suspeito teria tentado roubar um celular e um cordão, mas a vítima reagiu e foi atingida de raspão no rosto

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 Projéteis e estojos deflagrados pelo policial civil (Foto: Assis Fernandes/ O Dia)

Um policial civil identificado como Amarildo Carlos de Oliveira Costa se envolveu em uma tentativa de latrocínio na tarde de noite de sábado (7), no bairro Promorar. Na companhia do irmão, Rafael de Oliveira Costa, teria tentado  roubar um celular e um cordão, mas a vítima reagiu e foi atingida de raspão no rosto.

De acordo com o corregedor da Polícia Civil, Adolpho Henrique, o policial civil foi pressionado por populares após praticar o crime, e começou a atirar em via pública. “Ele e o irmão moram perto do local onde tentaram fazer o assalto. Cada um tinha duas armas e ficaram atirando a esmo. Por sorte, ninguém foi atingido”, conta o corregedor. "Acho que estava sob efeito de alguma substância entorpecente. Atirar com duas mãos não é fácil, e sob efeito de uma substância alucinógena dificulta mais ainda".

Depois do ocorrido, os suspeitos teriam retornado para casa e a Polícia Militar foi acionada. Porém, os policiais não entraram na casa. "Eu não compreendi por quê a Polícia Militar não derrubou a porta quando deveria ter feito. Não existe esse escudo normativo em que, numa situação de flagrante, um bandido vá se esconder em casa", critica Adolpho Henrique,

O corregedor conta que ficou sabendo do crime durante a manhã de ontem (8), e foi até a casa da mãe policial civil. Ao ser avistado, os dois empreenderam uma perseguição mas o policial conseguiu escapar. Somente o irmão do policial foi preso, Rafael de Oliveira Costa, que segundo o corregedor Adolpho Henrique, já havia sido preso durante três meses por um assalto a uma farmácia. “As quatro armas não foram encontradas, portanto acreditamos que elas estejam em posse do Amarildo. Uma delas, inclusive, é da Polícia Civil”, informou o corregedor.

Esse não é o primeiro crime que o policial pratica. Segundo o corregedor, Amarildo está na Polícia Civil desde o ano de 2001, e vem cometendo crimes há cerca de quatro anos. "Já tínhamos a informação que ele agia naquela região de forma arbitrária e abusiva. Mas havia muita dificuldade de angariar provas. punir um policial é muito difícil, por que ele vai inibir a testemunha. ele fez isso varias vezes. Já chegou testemunha aqui, com poucos dias voltam atrás", conta o corregedor.

Para Adolpho Henrique, tudo indica que, após ser capturado, o policial será demitido dos quadros da Polícia Civil. Depois, responderá pelo crime de tentativa de latrocínio. "Um agente de segurança, de porte de uma arma do estado, deveria promover a defesa, sobretudo para os vizinhos", comenta.

"Punir um policial é muito difícil, por que ele vai inibir a testemunha. Ele fez isso varias vezes", disse o corregedor Adolpho Henrique (Foto: Assis Fernandes/ O Dia)

P U B L I C I D A D E 

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Portal O Dia/Nayara Felizardo e Andrê Nascimento

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