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Segunda piauiense nota mil no Enem revela que chega a ler um livro por dia

Na prova da Redação, ela conta que utilizou referências de autores com Rousseau, George Orwell, além de indústria cultural e outros.

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De São João do Piauí, Sul do estado, mas morando em Teresina há anos, Mariana disse neste sábado (19) que o segredo para conquistar a nota máxima foi ler e se dedicar bastante. A leitura, nesse ponto, não foi uma dificuldade para ela, já que se considera uma apaixonada desde criança e diz que já leu livros inteiros em apenas um dia. 

                                         Foto: Reprodução/ Instagram Mariana Olveira

Mariana, que estudava em escola privada, pretende cursar medicina. Além dela, o estudante João Victor Amorim, do Piauí, também foi um dos candidatos nota mil no Exame. 

“Tem que se dedicar muito, treinando toda semana, fazendo muitas redações de diversos temas. Acredito que a leitura por si só já ajuda bastante a fazer com que a pessoa tenha uma maior percepção de mundo, porque ela te força a usar bastante a imaginação, a criar novos mundos e a desenvolver ideias”, contou ao Cidadeverde.com 

A estudante - que falou com o portal pelo WhatsApp, pois estava viajando - ressaltou que o resultado foi “MUITO” (em caixa alta) surpreendente. 

“Eu achava que tinha ido bem, mas quando vi a nota fiquei muito surpresa. [...] Acho que consegui esse resultado porque fiz o básico que os professores de redação sempre falam. Você tem que seguir sempre um planejamento e tornar o texto coeso”, observou.

Ela recorda que desde pequena lê muito, não por obrigação, mas porque sempre foi um lazer. 

“Minha mãe sempre conta que quando eu tinha três anos e entrei na escola pela primeira vez, o primeiro lugar que eu fui foi à biblioteca, enquanto todas as outras crianças iam atrás do parquinho, então é uma paixão mesmo. Quando criança, todos os dias eu ia à biblioteca da escola e alugava um livro diferente, de início pedia pra minha mãe ler, até que fui crescendo e eu mesma comecei a fazer isso sozinha”, lembra.

Ela acrescenta: “Minha mãe às vezes até ficava com raiva porque não tinha mais espaço para tanto livro lá em casa. Chegava a gastar uns R$ 200 só de livros de três em 3 meses, que era o combinado que eu fazia com o meu pai”.

Na prova da Redação, ela conta que utilizou referências de autores com Rousseau, George Orwell, além de indústria cultural e outros.

E quanto aos livros, diz que já leu de tudo. “Já fui desde a fase que amava a literatura infanto-juvenil, com uma linguagem mais fácil, livros que eu lia em um único dia até, aos considerados mais ‘clássicos’, de autores como Machado de Assis, Clarice Lispector, Jane Austen, Charles Dickens e o próprio Orwell que eu citei na redação”.

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