Um policial civil do Departamento de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (Draco) foi atingindo por disparo de arma de fogo na manhã desta quarta-feira (26), no bairro Cristo Rei, m Teresina. O tiro atingiu o peito do policial que utilizava um colete a prova de balas. O suspeito de atirar contra o policial foi identificado como Felipe Kiko. Ele soma passagens por homicídio qualificado e roubo.
O Cidadeverde.com apurou que após receber denúncias de que um homem estava armado na região, policiais se deslocaram para abordar o indivíduo. Felipe estava sendo acompanhado pelos policiais por meio da tornozeleira eletrônica. Ao realizar a abordagem em uma praça no bairro Cristo Rei, próximo à residência do criminoso, o indivíduo, que estava sentado, questionou porque seria preso e em seguida atirou contra os policiais.
O policial civil foi atingido no peito, mas foi salvo pelo colete a prova de bala. Já o suspeito tentou fugir, mas foi atingido no braço e capturado. Ele foi conduzido ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O policial foi socorrido ainda no local e passa bem.
“A gente foi fazer essa abordagem, e ele não cumpriu a ordem da nossa equipe. Pelo contrário, sacou uma pistola e efetuou disparos, sendo que um deles atingiu o nosso policial. Graças a Deus, ele estava de colete, o que salvou sua vida. Ele [Felipe Kiko] foi preso, a arma foi apreendida, e ele será autuado por tentativa de homicídio. O policial está bem, foi um impacto forte, porque essa profissão é complexa. O nosso dia a dia envolve o cumprimento de medidas cautelares, e sempre há um risco, mas Deus protegeu a vida do nosso operador. Vamos acompanhar a conclusão desse inquérito e temos certeza de que esse criminoso será responsabilizado”, explicou o delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco.
Segundo a Polícia Civil, Felipe Kiko é conhecido por ser um sujeito frio e com histórico de roubos desde 2008. Em 2018, ele foi preso suspeito de assassinar o primo do delegado-geral Luccy Keiko. Após cinco anos preso, ele foi solto com monitoração eletrônica por excesso de prazo.
O delegado-geral destacou o grau de periculosidade do preso.
“É um indivíduo muito perigoso. Em 2017, ele assassinou um parente meu nas proximidades do DHPP, no bairro Vermelha, com oito disparos de arma de fogo, sendo que a vítima estava desarmada. Foi preso após uma longa investigação, mas sempre alega, durante o processo, que tem problemas mentais. Dessa forma, ele vem postergando os julgamentos e conseguiu sair sem ter sido julgado por excesso de prazo. Ainda bem que ele estava sendo monitorado, o que permitiu que os policiais o capturassem. O policial alvejado foi salvo pelo colete. Ele me mostrou o peito, que ficou com um hematoma, então foi Deus que o salvou”, afirmou.
Ele destacou que o homem chegou a ser investigado por um assalto à residência do ex-deputado Mainha. “Verdade. Eu fui responsável pelo inquérito quando trabalhava no 12º DP. O Mainha não estava em casa, apenas o irmão dele, e ele [Felipe Kiko] foi responsabilizado por esse crime”, informou.
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Fonte: Jade Araujo, Mikaela Ramos e Bárbara Rodrigues/Cidade Verde
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