Na manhã desta quarta-feira (19), aconteceu na Câmara Municipal de Vereadores de São Miguel do Tapuio (PI), uma Audiência Pública, com objetivo de discutir problemas constantes no abastecimento d’água na sede do município, sistema esse de responsabilidade direta da AGESPISA - Águas e Esgotos do Piauí. Os moradores prejudicados cobram soluções para o melhoramento no abastecimento.
O órgão cobrado pela operância do sistema do abastecimento de água na zona urbana de São Miguel do Tapuio, a AGESPISA, convocado para audiência, não enviou nenhum representante.
Mesmo sem a participação da parte central envolvida na discussão, a AGESPISA, o ato contou com a presença de moradores prejudicados com o abastecimento, entre outras autoridades locais e vereadores.
Participaram, os vereadores: Presidente da Câmara da Municipal (Cimar Soares), Renata Campelo, que conduziu os trabalhados da audiência, Regivaldo Ciriano, Laíde, Cinaldo, Bené, Leidiane, e representantes do Ministério Público, Etivaldo Antão de Sousa, advogado Dr. Filipe Barreto, entre outros importantes órgãos do município. Essas autoridades, juntamente com representantes dos moradores afetados, discutiram a crise hídrica em questão, enfatizando preocupação com a situação recorrente de problemas em equipamentos que vem acontecendo na zona urbana do município.
O instrumento de diálogo [Audiência Pública] foi convocado através do Poder Legislativo Municipal junto à AGESPISA, em atendimento ao Requerimento Nº 001/2025, aprovado por unanimidade em Sessão Extraordinária do dia 03/02, e, em seguida, enviado Ofício nº 006/2025 ao Diretor da AGESPISA, José Ribamar Nolêto de Santana, solicitando um representante para se fazer presente à Audiência Pública. O requerimento para realização do ato público, foi proposto pelos vereadores: Renata Campelo (PSD) e Regivaldo Ciriano (PSD).
A Audiência Pública, ora convocada pelo Poder Legislativo de São Miguel do Tapuio, se deve à uma manifestação de protesto realizado no (29/01) por moradores da zona urbana, prejudicados pela falta de água em suas residências por cerca de sete dias, situação que acontece já há vários anos.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal, Cimar Soares, uma nova Audiência Pública será convocada , mas, a partir de agora , os moradores prejudicados já irão protocolar ações judiciais contra a empresa responsável pelo abastecimento, junto ao Ministério Público local.
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Da Redação | Jornalista Valter Lima
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