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O novo Plano Safra 2024/2025 irá destinar R$ 1,08 bilhão para a agricultura familiar no Piauí, anunciaram nesta segunda-feira (19) a secretaria estadual da Agricultura Familiar (SAF), Rejane Tavares, e a secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Fernanda Machiavelli. O lançamento ocorreu no prédio do Senai Primavera, na zona Norte de Teresina.

O projeto visa auxiliar o produtor rural com aporte financeiro para a realização de empréstimos, financiamentos e alíquotas de juros mais baixos que os do mercado. Em todo o Brasil, o Plano Safra serão destinados R$ 85,7 bilhões em ações do Governo Federal para agricultura familiar, um aumento de 10% em comparação com o ano anterior.

Ao o Dia, a secretária-executiva do MDA, Fernanda Machiavelli, destacou que a pasta ministerial espera um crescimento de produtores rurais e familiares com acesso aos recursos governamentais.

“Nosso objetivo é que aumente pelo menos 20% o número de pessoas com acesso ao crédito. Ou seja, a gente quer terminar essa safra com R$ 1,08 bilhão sendo acessados a pelo menos 150 mil famílias do Piauí, aumentando bastante os recursos que vão circular pela região”, disse.

Na ocasião, foi apresentado um dado apontando que o Piauí é o segundo país na captação de crédito para a agricultura familiar. A secretaria da SAF, Rejane Tavares, destacou os fatos que culminaram para o feito. “A gente tem a própria política do Plano Safra, no qual já tinha uma redução de juros no ano passado e agora temos um plano com mais redução ainda, uma capilaridade de assistência técnica do estado, das organizações sociais e também do próprio sistema bancário fazendo com que o produtor familiar tenha muito mais facilidade para os investimentos”, explicou.

Linhas de financiamento

De acordo com as informações, dez linhas de financiamento de crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) tiveram redução de taxas. Além disso, as taxas de juros para o agronegócio também foram reduzidas. A produção orgânica, agroecológica e de produtos da sociobiodiversidade será de 2% no custeio e 3% no investimento.