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Anuário Brasileiro de Segurança mostra que casos de feminicídio aumentaram em 2023, no Piauí

Em 2023 foi registrado 1,7 feminicídio por 100 mil mulheres, número maior ao registrado em 2022.

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 Reprodução

Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública foram divulgados nesta quinta-feira (18) e mostram diversos números referentes à Teresina e ao Piauí. Segundo o anuário, no Piauí foram registrados 1,7 feminicídios por 100 mil mulheres em 2023, número maior que o registrado em 2022, que marcou 1,4 por 100 mil mulheres. Em relação aos homicídios de mulheres, o Piauí registrou uma queda, passando de 4,2 por 100 mil mulheres em 2022 para 3,7 por 100 mil mulheres em 2023.

Os números relativos às tentativas de homicídio de mulheres e tentativas de feminicídio também caíram. Em 2022 foram registradas 11,8 casos de tentativa de homicídio por 100 mil mulheres e em 2023 foram 9,2 por 100 mil mulheres. Já as tentativas de feminicídio foram 5,5 por 100 mil mulheres em 2022 e 3,5 em 2023.

Os números mostraram ainda dados relativos aos feminicídios seguidos do suicídio do autor. No Piauí foram registrados 3 casos como esse em 2022 e 3 também em 2023. O número de vítimas de feminicídio com Medida Protetiva de Urgência ativa no momento do óbito foram 2 em 2022 e 4 em 2023.

O Piauí apresentou um aumento no números de estupro e estupro de vulnerável. Os casos de estupro aumentaram de 11,2 por 100 mil pessoas em 2022 para 11,9 em 2023. Em relação aos casos de estupro de vulnerável, os números saltaram de 33,7 por 100 mil pessoas em 2022 para 36 em 2023.

Também foi divulgado o percentual de idade das vítimas de feminicídio e demais mortes violentas intencionais (MVI) de mulheres, por faixa etária, no Brasil. 16,7% das mulheres tinham idade entre 18 e 24 anos; 14,4% com idade entre 25 e 29 anos; 13,6% tinham entre 35 e 39 anos e 13,4% tinham entre 40 e 44 anos de idade.

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública também revelam que o Brasil teve 1.467 feminicídios em 2023. Este é o maior número registrado desde a promulgação da lei que tipificou o crime, em 2015. Na comparação com 2022, houve alta de 0,8%.

Além disso, na comparação com 2022, houve aumentos nas taxas de registros de agressões em contexto de violência doméstica (9,8%), ameaças (16,5%), perseguição/stalking (34,5%), violência psicológica (33,8%) e estupro (6,5%).

Roubos e furtos em Teresina

Dentre diversos dados está também o rankings das 50 cidades com maiores taxas de roubo e furto de celular. Depois de Manaus (2.096,3), no segundo lugar aparece Teresina, capital do Piauí, com taxa de 1.866 por 100 mil habitantes. Segundo o anuário, o Piauí é um “estado que, como citado anteriormente, desenvolveu um importante programa de recuperação de celulares roubados e furtados e que parece ter conseguido reverter essa tendência a partir de 2024”.

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Fonte: A10+

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