No início dessa semana, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) reconheceu mais cinco pessoas e grupos com vasto conhecimento técnico na produção e preservação de aspectos da cultura tradicional ou popular de comunidades de todo o Piauí, entre elas figura o líder quilombola do Quilombo Macacos, de São Miguel do Tapuio, Manoel Pereira de Almeida (Mestre Antônio Felix), como Patrimônio Vivo do Piauí. Manoel foi diplomado como Patrimônio Vivo, e reconhecido sua contribuição à cultura popular piauiense
Os cinco contemplados passam a pertencer a lista de 30 selecionados como Patrimônio Vivo do Piauí, para receber uma bolsa vitalícia pelas contribuições à cultura do estado.
Ao todo, o estado passa a contemplar 30 representantes com bolsas que variam de R$ 1.100,00 (pessoa física) a R$ 2.200,00 (grupos), incluindo as que já recebem o auxílio e agora as que passam a integrar a lista.
Registro de Patrimônio Vivo
O Registro de Patrimônio Vivo no Piauí tem por finalidade a preservação, por meio de reconhecimento e apoio financeiro do Governo do Piauí, dos modos de fazer, técnicas e saberes da cultura tradicional ou popular piauiense mediante atividades, ações e projetos desenvolvidos por pessoas naturais, brasileiras, residentes e domiciliadas no Piauí ou grupo de pessoas naturais, dotadas ou não de personalidade jurídica, estando constituída sob qualquer forma associativa, sem fins lucrativos.
Confira a lista dos selecionados:
I. Manoel Pereira de Almeida (Mestre Antônio Felix) - Cultura Popular, São Miguel do Tapuio.
II. Maria dos Remédios Pereira (Mãe Maria do Quilombo) - Cultura Popular, Paquetá.
III. Pedro Alves de Melo (Pedro Moça) - Cultura Popular, Porto.
IV. Etevaldo Lima da Silva (Jandaia) - Artes Plásticas/Música, Teresina.
V. Grupo Batuque de Negros e Negras do Braz da Malhada - Cultura Popular, São João do Piauí.
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Da Redação | Jornalista Valter Lima
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