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Lair Guerra, piauiense indicada ao Nobel da Paz, morre aos 80 anos em Brasília

Morreu aos 80 anos na manhã desta quarta-feira no Hospital Santa Luzia, em Brasília.

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 Foto: Arquivo Pessoal

A biomédica piauiense Lair Guerra, que coordenou o Programa Nacional de Controle e Combate a Aids do Ministério da Saúde, morreu aos 80 anos na manhã desta quarta-feira no Hospital Santa Luzia, em Brasília.

A informação foi confirmada pelo irmão de Lair Guerra, pastor Júlio Borges. Ele informou que o corpo dela será cremado.

Lair guerra foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo trabalho pioneiro com o programa de combate a Aids, que foi um exemplo para o mundo.

Desde janeiro, ela estava internada na UTI do Hospital Santa Luzia após diagnostico de pneumonia. A piauiense chegou a ser entubada e nos últimos 10 dias teve uma piora significativa no quadro médico.

Em 1996, Lair sofreu um acidente de carro na cidade de Recife e vinha enfrentando sequelas deixadas pelo episódio. Na ocasião, ela estava na capital pernambucana para participar de uma palestra sobre Aids quando o taxi que a levava para a conferência bateu em um ônibus.

Após o acidente, a biomédica passou dois meses em coma, após tratamento conseguiu retornar para casa utilizando uma cadeira de roda e outras sequelas.

Referência mundial

No dia das mulheres, o Cidadeverde.com resgatou a história de Lair Guerra, uma homenagem a piauiense que marcou a corrida contra a Aids na década de 80 e 90. Agora, dia 28 de março, a biomédica faria 81 anos.

Nascida em 1943 no povoado Gety, antes pertencente ao município de Parnaguá, hoje Curimatá (a 775 km de Teresina), Lair Guerra, graduou-se na Universidade Federal de Pernambuco. Casou-se em 1962.

 

 

 

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Fonte: Por Yala Sena / portal cidade verde

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