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Cientistas descobriram uma nova espécie de planta Dyckia, da família das bromélias, no município de Pedro II. Para a nova espécie foi atribuída o nome de Dyckia tubifilamentosa. A pesquisa contou com apoio da Fapepi e financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A descoberta faz parte de um estudo das  cientistas Maria das Graças Lapa Wanderley, Gardene Maria de Sousa e de Marccus Alves. Segundo o estudo, como a espécie possui sementes aladas e frutos capsulares com sementes aladas ela foi atribuida ao gênero Dyckia da subfamília Piticairnioideae, mas por conta de suas combinações distintas e incomuns as pesquisadoras pretendem propor um novo gênero para a planta.

De acordo com o estudo publicado, a nova espécie se diferencia das outras da mesma família por seu botão floral ovoide, tubo estaminal exserto e esbranquiçado e formado pelos filetes completamento conados, anteras coniventes passando a divergentes e fruto com restos de perianto.

Gênero Dyckia

A espécie é nativa da América do Sul. Segundo a bibliografia existente, existem cerca de 164 espécies diferentes e vivem em torno de pedras e terrestres. A folhas do gênero são em em sua maioria coriáceas, com variação na suculência, possui escamas e fortes espinhos marginais. A Dyckia tubifilamentosa é conhecida de algumas áreas da região semiárida do Nordeste do Brasil (estado do Piauí), crescendo na Caatinga e áreas de transição Caatinga-Cerrado.