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Piauí registra mais de 500 casos de HIV/Aids em 2022, diz Sesapi

De 2018 a 2022, a faixa etária dos piauienses que mais apresentou novos casos da doença foi a de 20 a 34 anos.

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Em 2022, o Piauí registrou 533 casos de HIV/Aids em adultos, segundo dados da Coordenação de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde, divulgados nesta sexta-feira (23). A nota técnica que contém os dados da coordenação aponta ainda, que de 2018 a 2022, a faixa etária dos piauienses que mais apresentou novos casos da doença foi a de 20 a 34 anos, com 49% dos casos registrados.
 
Ainda segundo o levantamento, o sexo masculino foi o público mais atingido pelo HIV/AIDS, com 74% dos casos registrados no Estado de 2018 a 2022 sendo em homens. O boletim traz ainda as informações sobre os casos de AIDS em gestantes dentro do Piauí. De acordo com a nota técnica, de 1980 a 2021, o Estado registrou 1.076 casos de HIV/AIDS em gestantes sendo 2021 o ano com menor registro, apenas nove casos foram identificados, em 2022 não houve registros.
 
  De 1980 a 2020, o Estado registrou 2.146 óbitos por HIV, sendo o ano de 2020 aquele onde o maior número foi constatado. Somente em 2020 foram 140 óbitos registrados dentro do Piauí.
 
O secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior, destaca que os números demonstram uma realidade dentro do Estado que precisa ser modificada, e que para isso o Piauí vem fazendo ações e buscando a conscientização da população sobre prevenção e testagem.
 
“Nós tivemos, neste mês de dezembro, ações realizadas em prol da campanha do Dezembro Vermelho, buscamos incentivar o uso de métodos de prevenção como o preservativo em relações sexuais e também a busca por serviços de saúde para testagem e identificação da infecção por HIV ou outras doenças”, destacou o gestor.
 
Karinna Amorim, coordenadora de ISTs da Sesapi, destaca que após a testagem e a identificação positiva do vírus, é de vital importância que a pessoa busque o serviço de saúde para dar início ao tratamento.
 
“Não somente começar a tratar como também manter é uma das nossas principais chamadas de atenção para a população. Uma vez que seja iniciado o tratamento, se a pessoa mantiver todos os procedimentos e etapas de maneira correta, ela pode atingir um nível de carga viral quase nula, que não irá interferir em seu dia a dia. Por isso, destacamos que é necessário o uso de preservativo durante a relação, além de testagem para identificação de doenças, que a pessoa faça a manutenção do tratamento, para que ele renda frutos e não evolua para um problema de saúde mais avançado”, destacou a coordenadora.
 
*Com informações da Sesapi

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Da Redação | Jornalista Valter Lima

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