A Caravana começa na segunda-feira (30), em Passo Fundo. Também serão debatidas ações prioritárias que irão integrar o Plano Plurianual (PPA), coordenado pela Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento Regional. “É um ato de transparência e respeito à sociedade”, diz o governador José Ivo Sartori.
A situação das finanças é tão crítica que, ao nascer, cada gaúcho tem uma dívida de R$ 6.840,00. Em um período de 44 anos, foram em apenas sete que o Estado conseguiu gastar menos do que arrecadou. Em 2015 faltarão R$ 5,4 bilhões nos cofres públicos – é preciso desembolsar R$ 30,8 bilhões para cumprir todos os compromissos, e a arrecadação prevista é de R$ 25,5 bilhões. Ainda, há outros R$ 663 milhões em despesas realizadas e não pagas – só para os hospitais chegam a R$ 255,1 milhões.
A dívida do Estado com a União é o dobro do valor arrecadado, chegando a R$ 54,8 bilhões. Fora isso, as fontes de financiamento praticamente se esgotaram: não há capacidade para novos empréstimos, os recursos do Caixa Único e dos depósitos judiciais estão baixos e não há rendimentos decorrentes de correção de inflação, por exemplo.
Para enfrentar essa situação, o governo vem adotando medidas com vistas a atingir o equilíbrio financeiro – redução nas despesas com horas-extras, pagamento de diárias, viagens, locações e novos contratos. Houve a reprogramação do Orçamento de 2015, estabelecendo cotas para despesas de custeio ajustadas pela Secretaria da Fazenda com os demais órgãos do governo. A meta é obter uma economia de R$ 1,073 bilhão.
PSD
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