Facebook
  RSS
  Whatsapp
Home    |    Notícias    |    Geral

Mais de 1,7 mil decretos de emergência foram expedidos no Piauí

Autoridades se articulam para evitar crise hídrica

Compartilhar

O drama da seca nos municípios vêm exigindo ações enérgicas do Executivo local, visando evitar ou minimizar os problemas com a falta d'água para milhares de piauienses. Na última semana, o governador Wellington Dias (PT) anunciou a necessidade de racionamento em cerca de 40 cidades, de modo a evitar uma crise hídrica nos próximos meses, além disso há investimentos na construção de adutoras e cisternas, seja com recursos próprios ou com aporte federal. O fato é que a problemática da estiagem não está isolada ao momento atual; um cruzamento de dados feito mediante consulta ao Ministério da Integração Nacional, mostra que desde o início dessa década já estiveram vigentes 1.782 decretos no Piauí. O número é cíclico e considera, inclusive, documentos que abarcaram anos diferentes, haja vista que a maioria dura 180 dias.

O levantamento abarca o período de 2010 a junho de 2017 e revela que o ano em que os municípios piauienses mais sofreram com a estiagem foi 2013, quando 212 cidades decretaram situação de emergência e 612 documentos foram emitidos e reconhecidos pela União, uma média de próxima de três para cada ente. No ano passado foram 212 decretos, abarcando 136 municípios no Piauí.

No recorte histórico, o ano em que as cidades piauienses tiveram menos reconhecimentos de emergência por conta da seca foi 2011, onde apenas oito foram emitidos e reconhecidos em âmbito federal. Já até o último dia 05 de junho de 2017, os dados do Ministério apontam para 42 reconhecimentos, uma situação menos complicada do que a registrada no período anterior, mas que mesmo assim exige bastante cuidado. Tendo em vista que o período chuvoso está chegando ao fim e o mais seco do ano está se aproximando, o denominado BR-O-BRÓ, onde o cenário nas cidades do Piauí fica mais agravado por conta da escassez de chuvas.

Autoridades se articulam para evitar crise hídrica

Com a preocupação direcionada ao pleno abastecimento d'água nos próximos meses no Piauí e as medidas já sinalizadas pelo governador Wellington Dias no que tange a uma espécie de racionamento. Outras autoridades locais também atuam no sentido de minimizar os efeitos da estiagem nas cidades piauienses, desse modo, a Bancada Federal e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) atuarão em conjunto com o Executivo. O compromisso foi formalizado na semana passada, durante a visita do coordenador da Bancada, Átila Lira e do presidente da Funasa, Rodrigo Sérgio. “Esse estrangulamento de água costuma ficar mais intenso no segundo semestre, mas a nossa preocupação é durante todo o ano, pois é prejudicial ao consumo humano, tanto quanto à pecuária. A migração da população também pode acontecer, o que aumentaria o sofrimento dessas pessoas, portanto precisamos de agilidade para a solução da questão”, disse o deputado Átila Lira na ocasião.

Já de acordo com o presidente Rodrigo Sérgio, a Funasa continuará trabalhando em parceria com o governo e manterá os investimentos, inclusive, com perspectiva de aumentá-los. “Teremos uma atuação incisiva e rápida para combater tanto a crise hídrica quanto a econômica, uma vez que os investimentos da Funasa geram emprego e dinamizam a economia”, afirmou.

P U B L I C I D A D E

Fotos relacionadas

Meio Norte

Mais de Geral