A mãe de Iranilson Pereira dos Santos, 29 anos, foi quem entregou o filho à polícia, segundo o coordenador da Delegacia de Homicídios, o delegado Francisco Costa, Baretta. Segundo ele, a mãe temia que o filho fosse executado em vingança pela participação na morte do Major Mayron Moura, comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar.
De acordo com o delegado, logo após o crime, Iranilson e Wallison Jonatas Rodrigues de Sousa - conhecido como Candomblé - fugiram e equipes policiais iniciaram as buscas. Iranilson teria ido para casa e pediu à esposa que lhe criasse um álibi, mas a própria mãe o delatou.
"Ela disse que ele chegou e contou que tinha feito uma besteira muito grande, que a polícia ia procurá-lo e que ela ia precisar mentir, mas a mãe viu que aquilo não daria certo. Ficou com medo dele ser morto e contou a verdade aos policiais", explicou Baretta.
Após ser preso, Iranilson relatou o ocorrido e delatou Wallison. Segundo o preso, o outro participante é que efetuou o assalto e foi responsável pelo tiro que matou o PM. Na casa de Candomblé, policiais encontraram uma mochila, produto de um roubo realizado momentos antes pela dupla.
Wallison continua sendo procurado. Ele é considerado foragido por um homicídio ocorrido em 19 de janeiro deste ano, na Taboca do Pau Ferrado. A vítima foi Francisco Ibiapina Campos. O coordenador da Homicídios disse que ele foi morto ao tentar assassinar Candomblé. O alvo reagiu e ainda conseguiu roubar a arma de Francisco.
Maria Romero
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