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Por dívidas previdenciárias, 21 prefeituras do Piauí têm FPM sequestrado pela Receita

As prefeituras ficaram sem receber os dois primeiros repasses do Fundo, por terem dívidas. Gestores tentam contornar a situação.

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A Receita Federal sequestrou o repasse integral do Fundo de Participação dos Municípios, nos dias 10 e 20 de janeiro, de 21 prefeituras piauienses. Os recursos foram sequestrados pela Receita porque as prefeituras não realizaram repasses previdenciários devidos no ano passado. Segundo a Associação Piauiense de Municípios (APPM), alguns casos podem perdurar até o próximo mês.

Para o presidente da APPM, Gil Carlos, a preocupação é que o sequestro atrapalha os novos gestores a cumprirem um orçamento previsto e compromete um bom início da gestão dos municípios. Além disso, ele lembra que os ex-gestores responsáveis pelo débito, podem ser responsabilizados. “Eles incidem em improbidade administrativa, são débitos referentes ao ano de 2016 já previstos em orçamento e portanto não se pode deixar para pagar no ano fiscal subsequente, pela Lei de Responsabilidade Fiscal é preciso deixar o devido valor em conta”, pontua Gil Carlos.

Por convênio entre os tribunais de contas e a Receita Federal, em casos de dívidas de GFIP e Previdência, a Receita tem a prerrogativa de reter os recursos que chegam aos cofres municipais e extrair os valores devidos. As dividas eram referentes ao pagamento previdenciário das folhas de novembro, dezembro e décimo terceiro salário.

Lista das cidades que tiveram repasses do FPM retido:

1. Betania do Piauí

2. Brejo do Piauí

3. Cocal dos Alves

4. Cristino Castro

5. Curimatá

6. Dom Inocencio

7. Fartura do Piauí

8. GUADALUPE

9. Júlio Borges

10. Luzilândia

11. Matias Olímpio

12. Monsenhor Gil

13. Nossa S. dos Remédios

14. Padre Marcos

15. Piripiri

16. Riacho Frio

17. São Gonçalo Gurgueia

18. Uruçuí

P U B L I C I D A D E 

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