O prefeito de Gilbués, Leo Matos (PPL), denunciou um débito de R$ 6.473.211,43 deixado pela gestão anterior da Prefeitura junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS. Por conta disso, as contas da Prefeitura estão bloqueadas desde dezembro do ano passado. O novo gestor declarou que teve conhecimento do débito ao procurar a Receita Federal para entender os motivos do bloqueio no Fundo de Participação dos Municípios da cidade.
Segundo Léo Matos, desde 2012, a Prefeitura de Gilbués descontava alíquota da previdência dos servidores e não repassava o valor integral ao INSS, adquirindo uma dívida de R$ 4.073.211,32. Além disso, entre julho de 2016 a dezembro de 2016, nenhum valor referente ao desconto da previdência foi entregue ao INSS, acumulando mais R$ 2.400.000,00.
“Fiquei indignado, pois os principais prejudicados são servidores do município e a população que fica sem a prestação dos serviços básicos, como atendimento de saúde, limpeza pública e os demais serviços. Partiremos para uma briga judicial”, disse Leo Matos ao O DIA, acrescentando que aguarda que a Justiça responsabilize o ex -prefeito Francisco Pereira de Sousa pelas dívidas.
O DIA tentou contato por telefone com o ex-prefeito Francisco Pereira, para que ele comentasse as informações e denúncias do atual gestor, mas o celular estava fora de área. A cidade de Gilbués tem cerca de 10.400 habitantes e fica localizada no cerrado piauiense, distante 816 km ao sul de Teresina.
Por: João Magalhães
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