O Piauí é o estado com o maior número proporcional de famílias que não possuem banheiros em suas residências. Ao todo, 122 mil lares não contam com quaisquer instalações sanitárias de uso exclusivo, o que representa um percentual de 12,7% das moradias no Piauí. Somente no Maranhão o percentual é maior, de 17,1%.
As informações constam na Síntese de Indicadores Sociais, divulgada nesta quinta-feira (01) pelo IBGE. A pesquisa analisa as condições de vida do brasileiro, tomando como base o ano de 2015 e traçando a evolução desde 2005.
Os dados sobre a presença de banheiro ou sanitário de uso exclusivo para a família é considerado um indicador importante, pois a ausência de instalações sanitárias pode expor os moradores a riscos de saúde.
Perfil do piauiense
A população do Piauí aumentou em 192.000 pessoas na última década, o que representa um incremento de 6,37%. No ano de 2015, o estado possuía 3.207.000 habitantes, sendo 51% mulheres, 78,3% de cor preta ou parda.
A esperança de vida ao nascer, no Piauí, é de 75,1 para mulheres e de 66,8 para homens.
Taxa de urbanização
O Piauí também se destaca como um dos estados com menor taxa de urbanização: 67,1%. A taxa que representa os moradores da zona urbana é semelhante à do Brasil no ano de 1980. No outro extremo estão Rio de Janeiro (97,4%), São Paulo (96,6%), Distrito Federal (95,3%) e Goiás (91,6%), que concentraram quase a totalidade de sua população em áreas urbanas.
Fecundidade adolescente
Para cada grupo de mil mulheres entre 15 e 19 anos foram registrados 72,8 filhos no Piauí. A taxa específica de fecundidade adolescente não estre as maiores do Brasil. No Acre, por exemplo, são 104,3 filhos por mil mulheres na mesma faixa etária; enquanto no Distrito Federal o indicador foi o mais baixo, de 40,0 filhos por mil mulheres.
P U B L I C I D A D E
Portal O Dia
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