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MS emite alerta aos estados sobre nova variante da Covid

Orientação para os estados, para as vigilâncias em saúde, vigilâncias epidemiológicas e vigilâncias laboratoriais, no sentido que há uma nova variante que deve ser observada.

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 Foto: Cláudio Furlan / Dia Esportivo / Estadão Conteúdo

O Ministério da Saúde enviou uma nota técnica aos estados com orientações sobre a circulação da nova subvariante do SARS-COV-2 cepa Ômicron, denominada EG.5. O documento traz orientações aos órgãos ligados à investigação de casos suspeitos e reforça que a vacinação ainda é a principal medida de prevenção contra a Covid-19. Até o momento, há um caso da variante do vírus registrado em São Paulo.

"A OMS observou um aumento na proporção da variante EG.5 reportada ao redor do mundo, passando de 7,6% de prevalência na semana epidemiológica 25 (19 a 25/06/23) para 17,4% na semana epidemiológica 29 (17 a 23/07/23). A EG.5 já foi identificada em 51 países, possui mutações que conferem maior capacidade de transmissão e de escape imunológico", diz trecho da nota técnica.

De acordo com a OMS, até o momento, o risco de saúde pública da EG.5 é baixo em nível global. Contudo, considera a possibilidade de um efeito crescente no número de casos de covid-19 a partir da introdução desta nova variante e suas sub-linhagens.

O professor Emídio Matos, pesquisador do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes-PI), reforça que a nota técnica é importante para reforçar a vigilância em todos os estados e, por enquanto, não há motivo para alarme, sobretudo para quem está com o ciclo vacinal completo.

É uma orientação para os estados, para as vigilâncias em saúde, vigilâncias epidemiológicas e vigilâncias laboratoriais, no sentido que há uma nova variante que deve ser observada. Por enquanto, não é variante de preocupação, é uma subvariante da Ômicron. Já é esperado em todos os vírus respiratórios que surja nvoas variantes. Além de voltar a atenção das vigilâncias estaduais para o surgimento de novos casos, o mais importante é o reforço em ampliar a cobertura vacinal, sobretudo com a bivalente, pois há uma proteção maior", destaca o professor.

 

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Foto: Cláudio Furlan / Dia Esportivo / Estadão Conteúdo

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