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Atualização dos casos de sarampo aponta 10,2 mil ocorrências de 2018 para 2019

Nas últimas semanas, houve diminuição na notificação de casos novos em Amazonas e em Roraima.

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Uma atualização dos dados da situação do sarampo no Brasil foi divulgada pelo Ministério da Saúde (MS), a partir de informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde. De acordo com o mapeamento, foram 10.274 casos confirmados no país, de janeiro de 2018 a janeiro deste ano. Os números apontam um surto da doença, com incidência maior na região Norte.

Nas últimas semanas, houve diminuição na notificação de casos novos em Amazonas e em Roraima. No Amazonas, a concentração de casos desta semana se deu nos meses de julho e agosto. No estado de Roraima, o pico da doença ocorreu entre fevereiro e março de 2018. Em ambos os Estados, no momento, a curva de novos casos é decrescente.

No Amazonas, foram 9.778 casos confirmados e, em Roraima, 355 casos. Três Estados apresentaram óbitos pela doença: quatro em Roraima, seis no Amazonas e dois no Pará. Os surtos ocorridos no ano passado foram relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8), que está circulando no Brasil, é o mesmo que circula na Venezuela, país com surto da doença desde 2017.

Outros

Alguns casos isolados, e também relacionados à importação, foram identificados em São Paulo, com três casos, Rondônia e Bahia, com dois casos cada um; Pernambuco e Sergipe, com quatro cada; e Distrito Federal, com uma ocorrência. Também foram identificados 19 casos no Rio de Janeiro; 45 no Rio Grande do Sul; e 61 no Pará. E as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, podem ser encontradas em todos os Estados.

Para viabilizar imunizações nas regiões mais críticas, o MS enviou 15,5 milhões de doses da vacina tríplice viral para Rondônia, Amazonas, Distrito Federal, Roraima, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Além dessas localidades, os demais Estados brasileiros recebem doses para vacinação de rotina para oferta nos postos de saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Imunização 

Sobre os problemas com a imunização, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) promoveu levantamento com as localidades com baixa cobertura vacinal, em setembro de 2018. Falta de sala de vacinas exclusivas, instabilidade do sistema de registro, desconhecimento da população e instabilidade no estoque de alguns dos imunobiologicos foram as principais causas apontadas.

“Entre os imunobiológicos, as três vacinas menos administradas nos Municípios são a Pneumocócica 23V, para proteção contra infecções pneumocócicas; a Tetra Viral, que consiste no reforço da Tríplice e protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela; e a BCG, que é uma vacina indicada para prevenção da tuberculose”, indica o mapeamento da Confederação.

Da Agência CNM de Notícias, com informações do MS

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