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CNM atualiza estudo após estimativa populacional do IBGE e identifica mais eleitores que habitantes

As informações atualizadas pela entidade apontam que há no Brasil, atualmente, 146,8 milhões de pessoas aptas a votar, um aumento de 2% em relação a 2016.

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A divulgação da estimativa populacional 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quarta-feira, 29 de agosto, resultou na atualização de um estudo de grande repercussão, que foi amplamente divulgado na mídia, o do eleitorado. A partir das estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do IBGE, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) identificou as localidades com o maior número de eleitores e aquelas que possuem mais eleitores que habitantes.

As informações atualizadas pela entidade apontam que há no Brasil, atualmente, 146,8 milhões de pessoas aptas a votar, um aumento de 2% em relação a 2016. Considerando que são 208,5 milhões de habitantes no país, então os eleitores representam 70,4% da população. No estudo divulgado em junho, a CNM falava de 207,7 milhões de habitantes em 2017, cenário em que os eleitores representavam 70,37% da população brasileira.

Enquanto esses primeiros dados não tiveram diferença significativa entre o primeiro e o segundo estudo, a quantidade de cidades com mais eleitores que habitantes subiu de 231 para 308. Todas de pequeno porte. Segundo as informações mais atuais, Minas Gerais é o estado com mais Municípios nessa situação, seguido por Rio Grande do Sul e Goiás com, respectivamente, 93, 31 e 30 Municípios. No levantamento anterior, São Paulo e Santa Catarina apareciam em segundo e terceiro lugar.

Possíveis causas
A maior disparidade continua sendo no Município de Canaã dos Carajás (PA), com 3.805 pessoas registradas na Justiça Eleitoral a mais que a população. Em seguida, Severiano Melo (RN), com diferença de 3.460; Cumaru (PE) – que era o segundo lugar no estudo anterior, com 3.369; e Maetinga (BA), com 3.213.

Além de destacar a distinção entre os domicílios eleitoral e civil como um dos motivos para a incompatibilidade dos dados, o presidente da CNM, Glademir Aroldi, explica que a estimativa populacional do IBGE pode estar subestimada. “Os movimentos de migração, principalmente do interior para as cidades com maior atividade econômica, a extensão do país e o longo intervalo entre um Censo demográfico e outro dificultam e limitam o levantamento e as comparações”, ressalva. O último Censo do IBGE foi realizado em 2010 e o próximo será em 2020.

Nas urnas
Os maiores colégios eleitorais continuam nas capitais, São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Por outro lado, Serra da Saudade (MG), Araguainha (MT) e Anhangüera (GO) possuem o menor número de eleitores. São Paulo é o Estado com maior número de pessoas aptas a votar - 33,040 milhões, que corresponde a 22,51% do total da população. Em segundo lugar, Minas Gerais, com 15,7 milhões, ou 10,7% do total. Roraima, Amapá e Acre ficam com a menor proporção entre habitantes e eleitores, com 0,23%, 0,35% e 0,37%, respectivamente.

Acesse o levantamento completo  por região:

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