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Bando roubou 1,2 milhão de carro-forte em Campo Maior e feriu 4 em ataques

O valor subtraído na segunda ação, próximo a Água Branca, ainda não foi repassado à polícia. Um dos vigilantes foi socorrido na carroceria de uma picape com ferimento de raspão.

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A quadrilha que explodiu o carro-forte da empresa Prosegur em Campo Maior, na tarde de ontem (19), subtraiu cerca de R$ 1,2 milhão na ação. A informação é do delegado Emir Maia, gerente de policiamento do interior do Piauí. A quantia subtraída na segunda ação, que se deu no Povoado Estaca Zero, próximo a Água Branca, ainda não foi repassada para a polícia.

Ainda de acordo com o delegado Emir, os criminosos responsáveis pelas duas explosões portavam armas de uso exclusivo das Forças Armadas, com grosso calibre, grande poder de fogo e de destruição. Até o momento, a polícia ainda não confirmou a informação de que as duas explosões tenham sido causadas pela mesma quadrilha, mas há a hipótese de ligação entre os crimes.

“Nós cremos que sejam bandidos vindos de outros estados, porque este tipo de ação é característica de um crime organizado que não temos no Piauí. Foi uma ação praticada por quadrilhas grandes e extremamente bem estruturadas, grupos que geralmente atuam em estados maiores como Rio de Janeiro e São Paulo”, foi o que afirmou o gerente de policiamento do interior.

Emir Maia acrescenta ainda que os bandidos responsáveis pelos ataques já teriam sido presos pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) no ano passado. Ao longo de 2017, a polícia tirou de circulação no Piauí mais de cem pessoas envolvidas em roubos a bancos e empresas de transporte de valor. No entanto, segundo o delegado, boa parte delas já se encontra em liberdade.

A Polícia Civil piauiense já contatou as Forças de Segurança do Ceará, Maranhão, Pernambuco e Bahia para alertá-las das chances de fuga dos criminosos. Policiais do Greco e das Delegacias Regionais de Água Branca e Campo Maior também já se encontram mobilizados nas diligências. Entretanto, até o momento, a polícia não possui informações sobre a identidades dos envolvidos nem para onde eles teriam fugido.

Quatro vigilantes ficaram feridos

Os ataques aos carros-forte das empresas Cet-Seg, em água Branca, e Prosegur, em Campo Maior, deixou quatro vigilantes feridos. Segundo a polícia, no confronto com os criminosos, os funcionários das empresas de transporte de valores acabaram foram atingidos com estilhados de bala e foram feridos de raspão.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, aparece um segurança da Cet-Seg sendo socorrido por policiais e populares na carroceria de uma picape. Ele tem um ferimento na perna e apresenta sangramento. Na imagem, é possível ver também um outro vigilante ferido no braço.

Todos os feridos foram encaminhados para Teresina e, segundo o delegado Emir Maia, nenhum corria risco de morte.

Por: Maria Clara Estrêla/Portal O Dia

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