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Testemunhas: capitão tinha costume de apontar arma para mulheres

O inquérito que apura o assassinato de Camilla deve ser concluído em 15 dias.

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                                      Camila Abreu e o Capitão Allisson Watson/Foto:Divulgação

 O coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa, o Baretta, está ouvindo mulheres que tiveram relacionamento amoroso com o capitão da Polícia Militar, Allisson Watson, 37 anos. O oficial foi preso suspeito de assassinar a namorada, a estudante de Direito Camilla Abreu, 21 anos.

Entre as testemunhas está uma ex-namorada do capitão. Durante o relacionamento do casal, a mulher chegou a registrar um Boletim de Ocorrência relatando agressão física sofrida quando namorava o oficial.

O delegado Baretta informou que depoimentos de mulheres que se relacionaram com o capitão e de amigas de Camilla Abreu revelaram que o oficial constantemente usava arma de fogo para ameaçá-las.

"Depoimentos revelaram atos de violência doméstica praticados por ele [capitão], inclusive esse ato de colocar arma na cabeça de mulheres e subjuga-las", conta o delegado Baretta.

Cerca 30 pessoas já foram ouvidas durante o inquérito que apura o assassinato de Camilla Abreu. Também será intimado um amigo da estudante que sofreu tentativa de homicídio em um bar da zona Sul.  Segundo relatos, o rapaz cumprimentou a jovem com um beijo no rosto e o oficial Allisson disparou três tiros contra o carro dele.

O delegado Baretta destaca que os depoimentos de pessoas que conviveram com Alisson é importante e embasa, mais ainda, o inquérito, porque reúne antecedentes e o perfil social e psicológico do suspeito. “Para quando o juiz de Direito fazer a instrução criminal e, por ventura, quando chegar ao Tribunal de Júri o inquérito já tem todo um aparato de convencimento. As provas devem ser harmoniosas, convincentes. É um encadeamento lógico”, esclarece o coordenador.

O inquérito que apura o assassinato de Camilla deve ser concluído em 15 dias. Por enquanto, o capitão Allisson está preso de forma temporária no presídio militar. 

                                                           Delegado Baretta

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