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Brasil gastou cerca de 4,6 bilhões de dólares em função do zika vírus nos últimos dois anos, diz ONU

O zika foi identificado pela primeira vez em 1947, na floresta Zika, da Uganda.

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O zika custou ao Brasil US$ 4,6 bilhões entre os anos de 2015 e 2017. O montante representa 0,09% do Produto Interno Bruto (PIB). A longo prazo, esse valor pode ser ainda maior, chegando a US$ 10 bilhões o custo das anomalias associadas ao vírus. As informações foram divulgadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) nsta terça-feira, 15 de agosto, e constam do primeiro relatório sobre a avaliação socioeconômica do zika.

De acordo com a ONU, o impacto socioeconômico da doença na América Latina e no Caribe pode chegar a US$ 18 bilhões, o que corresponde a aproximadamente R$ 56 bilhões. O relatório aponta, ainda, que o custo relativo ao tratamento de uma criança com microcefalia associada ao zika pode chegar a US$ 890 mil ao longo da vida.

O documento foi elaborado pelas Organização das Nações Unidas e pelo Ministério da Saúde. Foi analisado o impacto da doença no Brasil, na Colômbia e no Suriname desde 2015. Até o momento, 48 países confirmaram casos de zika. Destaca-se, no entanto, que o maior número de casos foi registrado em 2016, tendo havido queda neste ano.

Além dos impactos no PIB, as perdas também devem ser representadas no desenvolvimento social. A ONU alertou que essa realidade pode levar, inclusive, ao desaceleramento do avanço obtidos em relação aos objetivos de desenvolvimento sustentável.

Vírus
O zika foi identificasdo pela primeira vez em 1947, na floresta Zika, da Uganda. No Brasil, foi diagnosticado em abril de 2015. O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue e a febre chikungunya.

Entre os sintomas, estão dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias.

O Ministério da Saúde destaca que os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.

Agência CNM, com informações do G1

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