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Sexo melhora a performance no trabalho, diz estudo

Pesquisa apontou que quando os funcionários praticavam sexo na noite anterior, a tendência era apresentarem bom humor no dia seguinte (iStock)

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 Fornecido por Forbes Brasil

Não está feliz com seu trabalho? Talvez você deva ir para casa fazer sexo. É isso que diz um estudo publicado no “Journal of Management”. É também o que pensa o vereador Per-Erik Muskos, que propôs, recentemente, aos seus 550 funcionários em Övertorneå, na Suécia, uma hora remunerada por semana para deixar o trabalho e praticar sexo.

Para o estudo, quatro pesquisadores (Keith Leavitt, da Oregon State University, Christopher M. Barnes e Trevor Watkins, da University of Washington, e David T. Wagner, da University of Oregon) acompanharam 159 funcionários casados durante duas semanas por meio de enquetes online diárias, nos três períodos (manhã, tarde e noite). Apenas uma pergunta no questionário era relacionada a sexo: “Quantas vezes você teve relações sexuais entre o final do expediente ontem e agora?”. Números negativos e respostas nulas ou incertas não eram considerados válidos. Para completar a pesquisa, havia um grupo do Positive and Negative Affect Schedule (programa que mede efeitos negativos e positivos por meio de um questionário) para verificar o humor de cada indivíduo, cinco perguntas encarregadas de avaliar a satisfação dos participantes com o trabalho e três questões para medir o nível de imersão na atividade profissional naquele dia.

Os pesquisadores utilizaram uma ferramenta chamada Amazon Mechanical Turk para recrutar participantes entre várias indústrias ao leste dos Estados Unidos. O estudo foi limitado a pessoas casadas, uma vez que pesquisas anteriores haviam revelado que elas faziam mais sexo do que os solteiros.

O resultado provou que sexo é bom. Quando os funcionários praticavam na noite anterior, a tendência era apresentarem bom humor no dia seguinte – o que gera maior comprometimento e maior satisfação. Este “efeito” dura cerca de 24 horas após o ato.

A felicidade dentro de casa está associada à felicidade no trabalho. Se algo está ruim em um dos ambientes, ambos podem ser afetados.

É claro que o estudo possui limitações. Ele funciona apenas como uma amostra e não examinou a fundo outros aspectos da vida dos participantes. Um exemplo: se o time de futebol do funcionário ganhou um jogo no dia anterior, a alegria gerada poderia levar ao sexo, o que explicaria os bons resultados no dia seguinte. Isso também não significa que o parceiro ou parceira seja responsável pelo mau rendimento no trabalho. Mas os resultados são consistentes com o que já se sabe sobre os benefícios do sexo, como a liberação de dopamina e ocitocina no organismo, substâncias que levam à melhora do humor.

Essas conclusões incentivaram a proposta do vereador Muskos e a notícia se espalhou rapidamente por toda a Suécia e pelo resto do mundo. Ele acredita que a pausa para o sexo vai melhorar a saúde e a moral dos funcionários públicos, embora não haja como garantir que os funcionários usem esta hora vaga para fazer o que está sendo proposto.

De uma maneira geral, as empresas tendem a colaborar para o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional de seus funcionários. Afinal, pessoas felizes trabalham melhor.

P U B L I C I D A D E

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