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Notificações de chikungunya no Piauí crescem mais de 130 vezes em um ano

O técnico de vigilância em Saúde da Sesapi, Inácio Lima, adverte que o registro expressivo da doença não significa que houve uma 'explosão' de chikungunya no Estado.

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As notificações de chikungunya no Piauí cresceram em média 130 vezes em um ano. O dado é baseado no Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) que compara os anos de 2015 e 2016. No ano passado foram registrados 2.069 casos da doença e no ano anterior houve registro de apenas 15 pessoas infectadas pelo vírus transmitido pelo Aedes aegypti.

No mesmo período, os registros de zika também subiram. Foram seis casos em 2015 e 224 em 2016. Por outro lado, os casos de dengue caíram 32,3% em todo o Estado.

O técnico de vigilância em Saúde da Sesapi, Inácio Lima, adverte que o registro expressivo da doença não significa que houve uma 'explosão' de chikungunya no Estado. Ele ressalta que os números são reflexo da chegada da doença no Piauí, no fim de 2015.

"Do ponto de vista epidemiológico não podemos dizer que houve uma 'explosão de notificação' da doença. Acontece que o vírus chegou ao Piauí em 2015 e só então os casos passaram a ser contabilizados. Em 2016, os profissionais começaram a entender os sinais e sintomas da doença e vieram as notificações, ou seja, não é que no ano passado houve aumento estrondoso, mas foi o período de entrada do vírus e as notificações representaram a realidade. A população nunca tinha se infectado de  Chikungunya anteriormente e o cálculo para saber se a doença se acomodou ou avançou só poderemos fazer ao fim do ano comparando 2016 com 2017", explica Lima.

Ele ressalta ainda que o vírus entrou no país pelo Amapá, passando pela Bahia até circular no restante do país. O técnico de vigilância em Saúde frisa que o mosquito está presente em todos os municípios e a tendência é um aumento também das notificações também de zika.

Inácio Lima alerta para o início do período chuvoso e a necessidade permanente da população se unir contra o mosquito.

"A dengue já está aí há mais de 10 anos. Agora temos a Zika, Chikungunya, a Febre Amarela e o Mayaro que são trasmitidos pelo Aedes aegypti. Com o período chuvoso começa a época mais crítica do ano que se estende até junho. No momento, do ponto de vista epidemiológico, a situação do Piauí é de controle. Contudo, esse mosquito é muito perigoso. Só a dengue, ele pode transmitir quatro tipos, além de transmitir dengue e chikungunya ao mesmo tempo. Todo mundo está suscetível. Não podemos nos descuidar e deixar água parada para que o mosquito se prolifere", orienta Inácio Lima.

P U B L I C I D A D E 

 

          

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