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Neymar pai prometeu, e o craque assinou em baixo: não volta a jogar pelo Santos enquanto Modesto Roma Júnior for presidente do clube. Mas, ao menos para o mandatário, isso não será um problema. Em entrevista exclusiva ao Bola da Vez, que vai ao ar às 21h30 desta terça-feira, ele disse que ‘sai' do comando para o retorno do astro e garantiu que não guarda mágoas, mas também não deixou de alfinetar Neymar pai e sua 'roda viva de querer ganhar, ganhar'.

"Neymar fala algumas vezes de mágoas comigo. Eu não tenho mágoa nenhuma com ele, ainda é meu ídolo. Ele disse que só volta a jogar no Santos quando eu não for presidente. Não tem problema porque eu não sou eterno como presidente e em breve ele pode voltar", disse Modesto Roma.

Todo o problema é por conta da saída de Neymar do clube, em 2013. O Santos reclama e até entrou com um processo contra o jogador e contra o Barcelona por se sentir lesado na negociação, dizendo que merecia receber um valor maior. No fim do ano passado, o pai do jogador disse em entrevista que o filho não jogaria enquanto o Santos fosse dirigido por ‘esse tipo de pessoa', em referência a Mosdesto.

Pouco depois, o próprio Neymar assinou embaixo daquilo que havia sido dito por seu pai. "Eu confio nele e assino embaixo o que ele falou. Eu não jogo no Santos enquanto esse cara ainda estiver lá", disse.

Apesar das rusgas, Modesto Roma garante que não guarda mágoas do pai do jogador. Mas também faz uma crítica a ele. "Não sei se eu guardo mágoa do Seu Neymar, acho que não. Acho que ele entrou numa roda viva de querer ganhar, ganhar, ganhar...", disse, sem esconder os erros do próprio Santos na negociação do atleta.

"Acho que houve um problema de administração. Não houve o sentimento da razão. O presidente do Santos tem que trabalhar com a razão e não com a emoção. Eu não posso dizer que eu acho o Geuvânio um jogador muito bonitinho e não vou vende-lo por isso. Não é isso, tinha que vender naquela hora. A cabeça dele estava no dinheiro que ele estava ganhando. Precisava vender", exemplificou. 

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