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Brasil de Dunga bate ataques estrelados, mas tem pior defesa da história nas eliminatórias

Pior média brasileira na história da disputa, enquanto o ataque mantém a marca dos últimos anos.

 

Se os números não mentem, o maior problema da seleção nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 está na defesa. Com oito gols sofridos em apenas seis partidas, o time de Dunga tem a pior média brasileira na história da disputa, enquanto o ataque mantém a marca dos últimos anos.

Desde que as eliminatórias adotaram o atual formato, para o Mundial de 1998, nunca o Brasil sofreu tantos gols em tão poucos jogos. Na verdade, nunca tinha sequer ultrapassado a média de um tento por partida como a atual equipe, que só não foi vazada até aqui contra o Peru, em Salvador.

Até a atual edição da disputa, as piores médias da defesa brasileira após seis partidas haviam sido em 2002 e 2006, com seis gols sofridos em cada. Ao final daquelas eliminatórias, porém, a seleção acabou sofrendo 17 tentos, melhorando um pouco a marca, para 0,9 por jogo.

Já em 2010, com o próprio Dunga, o Brasil levou 11 gols em toda a eliminatória, com apenas quatro nos seis primeiros compromissos. Ao final da disputa, a média de tentos sofridos foi de 0,6.

Ataque - No setor de frente, as estatísticas mostram o oposto. Ainda que não tenha contado com sua principal estrela, Neymar, em três dos seis jogos até aqui, o ataque brasileiro já marcou oito gols, número superior ao registrado nas primeiras rodadas das últimas três eliminatórias.

O melhor registro até então havia acontecido em 2006, quando o time que contava com nomes como Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Kaká e Rivaldo marcou dez vezes em seis partidas. Em 2002, com ataque igualmente estrelado, foram nove gols nas seis primeiras rodadas; e, em 2010, oito.

Em todas essas disputas, o Brasil acabou com média de gols semelhante aos 1,8 marcados por partida do time atual. Em 2010, foram 33 em 18 jogos (1,8 de média); em 2006, 35 (1,9); e, em 2002, 31 (1,7).

Vale lembrar que a seleção verde e amarela não disputou as eliminatórias para as Copas do Mundo de 1998 e 2014, também disputadas no formato atual. No primeiro caso, o time era o atual campeão do mundo; e, no segundo, o país-sede da competição.

P U B L I C I D A D E

ESPN

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