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Dudu pega 180 dias de suspensão após empurrão em árbitro na final do Paulista

Dudu está suspenso por 180 dias do futebol.

 Futebol paulista

Depois de ser expulso no segundo jogo da final contra o Santos e empurrar o árbitro Guilherme Cereta de Lima, o ato foi qualificado como agressão, e o atacante do Palmeiras recebeu a pena de seis meses sem jogar do TJD-SP (Tribunal de Justiça Desportiva). Além disso, ele pegou uma partida de gancho do próximo Estadual por ato

O atacante foi denunciado nos artigos 254-A (por praticar agressão física contra o árbitro - pena mínima de 180 dias), 243-F (ofensa ao árbitro - pena de 15 a 90 dias ou um a seis jogos) e 250 (ato hostil - pena de 15 a 60 dias ou uma a três partidas). Dudu foi absolvido no segundo artigo e pegou pena mínima nos outros dois. Cabe recurso ao Palmeiras.

Durante o segundo jogo da final do Campeonato Paulista, contra o Santos, Dudu se irritou ao ser expulso por Guilherme Cereta de Lima. O atacante partiu para cima, empurrou o juiz e, de acordo com o que foi relatado na súmula, também proferiu ofensas como "safado", "ladrão" e "filho da p...". A pena máxima prevista pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva era a suspensão por 180 dias, mas ele confiava em sua "ficha limpa" de antecedentes para pegar punição mais leve.

No julgamento, Dudu disse que não se lembrava de falar palavrão ao árbitro e ainda falou que o empurrão era apenas para chamar atenção do árbitro. Posteriormente, ao ser questionado, declarou que se arrependia que pediria desculpas ao juiz em um futuro encontro. "O que fiz não é para ficar seis meses fora."

O advogado de defesa, André Sica, fez questão de citar o contexto, "garoto de 23 anos" contratado em meio a uma grande repercussão, "o chapéu" e disse que o atleta estava muito pressionado. "Esse garoto estava carregando um peso, e piorou com o pênalti perdido. Ele levou isso para a final, ele tinha de dar espetáculo."

Sica pediu absolvição no artigo 254-A, sendo que usou até um estudo de biomecânica para argumentar que o empurrão de Dudu não foi uma agressão e lembrou até do ‘caso Petros'. "Agressão parte de 9km/h. A do Dudu teve 3km/h. A do Petros foi 9.5km/h", disse antes de apontar a cabeçada de Zidane na final da Copa de 2006 foi de cerca de 10km/h.

Para os outros artigos, o advogado solicitou pena mínima nos 243-F e 250. Ele considerou o episódio não como agressão e, sim, como um ato hostil. Porém, não foi isso o que ocorreu.

O julgamento havia sido marcado para a segunda-feira da última semana, mas o clube alviverde pediu o adiamento.

Fonte: Uol

UOL

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